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25/04/2006
-
10h41
da Folha Online
da France Presse, em Amã
A Jordânia frustrou atentados que seriam realizados por supostos membros do Hamas [grupo terrorista e partido político palestino], contra dirigentes jordanianos, anunciou nesta terça-feira o porta-voz do governo de Amã.
"As forças de segurança conseguiram frustrar atentados, contra locais estratégicos e autoridades na Jordânia, que seriam realizados por membros do Hamas", disse o porta-voz Nasser Jawdeh, acrescentando que a realização dos atentados estava na fase final de planejamento.
"Integrantes do Hamas que seguiam ordens de um dirigente da formação, instalado na Síria, para realizar atentados no reino, foram detidos", declarou ainda o porta-voz, que não revelou o número de pessoas detidas.
Em Gaza, o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, negou as acusações. "É mentira. A Jordânia sabe que o Hamas não concorda com este tipo de atividade", afirmou.
Em Damasco, funcionários do Ministério do Interior sírio não foram encontrados para comentar as acusações.
Armas
Depois da detenção dos supostos integrantes do Hamas e da descoberta de armas, a Jordânia cancelou a visita de seu ministro das Relações Exteriores, Mahmoud Zahar, que visitaria Gaza em 19 de abril.
Segundo Jawdeh, após uma primeira apreensão de armas na semana passada, mais armas foram encontradas nesta terça-feira. "Um dos terroristas presos levou as autoridades a um esconderijo de armas no norte do país", disse o porta-voz.
A Jordânia acusa o Hamas de "ameaçar a segurança nacional" infiltrando armas no país por meio da fronteira com a Síria.
Acusações
A Jordânia já acusou anteriormente a Síria de não impedir que extremistas islâmicos infiltrem armas no país, que mantém estreitos laços com os Estados Unidos e um acordo de paz com Israel, assinado em 1994.
A Síria abriga vários líderes do Hamas --entre eles, Khaled Mashaal-- e se recusa a expulsá-los do país, como pedem os EUA.
A Jordânia --que já expulsou Mashaal por supostas atividades terroristas-- pede que o Hamas aceite um plano de paz e negociações com Israel.
Os EUA --que impuseram sanções econômicas à Síria-- também acusam o país de permitir que extremistas atravessem a fronteira com o Iraque para realizar ataques contra as tropas americanas no país. A Síria nega as acusações.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Hamas
Leia o que já foi publicado sobre a Jordânia
Jordânia frustra suposto atentado do Hamas contra autoridades
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da France Presse, em Amã
A Jordânia frustrou atentados que seriam realizados por supostos membros do Hamas [grupo terrorista e partido político palestino], contra dirigentes jordanianos, anunciou nesta terça-feira o porta-voz do governo de Amã.
"As forças de segurança conseguiram frustrar atentados, contra locais estratégicos e autoridades na Jordânia, que seriam realizados por membros do Hamas", disse o porta-voz Nasser Jawdeh, acrescentando que a realização dos atentados estava na fase final de planejamento.
"Integrantes do Hamas que seguiam ordens de um dirigente da formação, instalado na Síria, para realizar atentados no reino, foram detidos", declarou ainda o porta-voz, que não revelou o número de pessoas detidas.
Em Gaza, o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, negou as acusações. "É mentira. A Jordânia sabe que o Hamas não concorda com este tipo de atividade", afirmou.
Em Damasco, funcionários do Ministério do Interior sírio não foram encontrados para comentar as acusações.
Armas
Depois da detenção dos supostos integrantes do Hamas e da descoberta de armas, a Jordânia cancelou a visita de seu ministro das Relações Exteriores, Mahmoud Zahar, que visitaria Gaza em 19 de abril.
Segundo Jawdeh, após uma primeira apreensão de armas na semana passada, mais armas foram encontradas nesta terça-feira. "Um dos terroristas presos levou as autoridades a um esconderijo de armas no norte do país", disse o porta-voz.
A Jordânia acusa o Hamas de "ameaçar a segurança nacional" infiltrando armas no país por meio da fronteira com a Síria.
Acusações
A Jordânia já acusou anteriormente a Síria de não impedir que extremistas islâmicos infiltrem armas no país, que mantém estreitos laços com os Estados Unidos e um acordo de paz com Israel, assinado em 1994.
A Síria abriga vários líderes do Hamas --entre eles, Khaled Mashaal-- e se recusa a expulsá-los do país, como pedem os EUA.
A Jordânia --que já expulsou Mashaal por supostas atividades terroristas-- pede que o Hamas aceite um plano de paz e negociações com Israel.
Os EUA --que impuseram sanções econômicas à Síria-- também acusam o país de permitir que extremistas atravessem a fronteira com o Iraque para realizar ataques contra as tropas americanas no país. A Síria nega as acusações.
Com agências internacionais
Especial
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