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30/04/2006
-
08h53
da France Presse, em Jerusalém
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, afirmou neste domingo, no início da reunião do Conselho de Ministros, que está decidido a "terminar o quanto antes" o muro de separação com os palestinos.
"Terá de avançar o mais rapidamente possível. As decisões que serão adotadas permitirão terminar o quanto antes a barreira de segurança para evitar as tentativas de atentados", declarou Olmert à imprensa.
O governo pretende aprovar um novo traçado do muro, depois de Olmert ter ordenado na quarta-feira (26) "tapar imediatamente todas as brechas" na região de Jerusalém de forma provisória.
Segundo as autoridades, o último atentado suicida em Israel, que deixou nove mortos em Tel Aviv no dia 17 de abril, foi cometido por um suicida que se infiltrou por uma brecha na região de Jerusalém.
O gabinete israelense também pretende dar luz verde ao traçado definitivo do muro nas regiões dos blocos de colônias de Ariel e de Gush Etzionet, no sul de Hebron.
Apresentado por Israel como uma ação antiterrorista, o muro se estenderá ao longo de 650 km. Os palestinos o chamam de "muro do apartheid", pois ele entra pela Cisjordânia, o que dificulta a criação de um Estado palestino com continuidade territorial.
Em 2004, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) julgou ilegal a construção da barreira e exigiu sua destruição, assim como fez posteriormente a Assembléia-Geral das Nações Unidas.
Israel, no entanto, vem ignorando essas decisões não-vinculantes e prossegue com a construção do muro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre muro de separação de Israel
Olmert vai acelerar construção do muro de separação de Israel
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O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, afirmou neste domingo, no início da reunião do Conselho de Ministros, que está decidido a "terminar o quanto antes" o muro de separação com os palestinos.
"Terá de avançar o mais rapidamente possível. As decisões que serão adotadas permitirão terminar o quanto antes a barreira de segurança para evitar as tentativas de atentados", declarou Olmert à imprensa.
O governo pretende aprovar um novo traçado do muro, depois de Olmert ter ordenado na quarta-feira (26) "tapar imediatamente todas as brechas" na região de Jerusalém de forma provisória.
Segundo as autoridades, o último atentado suicida em Israel, que deixou nove mortos em Tel Aviv no dia 17 de abril, foi cometido por um suicida que se infiltrou por uma brecha na região de Jerusalém.
O gabinete israelense também pretende dar luz verde ao traçado definitivo do muro nas regiões dos blocos de colônias de Ariel e de Gush Etzionet, no sul de Hebron.
Apresentado por Israel como uma ação antiterrorista, o muro se estenderá ao longo de 650 km. Os palestinos o chamam de "muro do apartheid", pois ele entra pela Cisjordânia, o que dificulta a criação de um Estado palestino com continuidade territorial.
Em 2004, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) julgou ilegal a construção da barreira e exigiu sua destruição, assim como fez posteriormente a Assembléia-Geral das Nações Unidas.
Israel, no entanto, vem ignorando essas decisões não-vinculantes e prossegue com a construção do muro.
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