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01/05/2006
-
12h58
da Efe, em Gaza
O governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu nesta segunda-feira ao Quarteto para o Oriente Médio (EUA, União Européia, Rússia e ONU) que intervenha para impedir que Israel complete o muro de separação que constrói em boa parte da Cisjordânia.
O porta-voz do gabinete palestino, Ghazi Hamad, disse à imprensa na Cidade de Gaza, que "o governo [da ANP] enviará uma carta ao Quarteto para pedir-lhe que intervenha a fim de tentar deter a construção do muro".
Hamad acrescentou que o Executivo palestino, liderado pelo grupo islâmico radical Hamas, fez o mesmo, "com uma carta similar enviada ao secretário-geral da ONU", Kofi Annan.
A próxima cúpula do Quarteto para Oriente Médio será realizada em Nova York no próximo dia 9, e nela serão analisados os resultados concretos para a reativação do processo de paz entre israelenses e palestinos.
Hamad destacou que os palestinos exigem que "a comunidade internacional pressione Israel para que mude suas políticas".
Além disso, criticou a comunidade internacional "por não ter tomado medidas" para impedir a construção do muro de separação israelense "depois que o Tribunal Internacional de Haia declarou que era ilegal", em julho de 2004.
O governo israelense aprovou ontem uma série de mudanças no traçado do muro de separação a fim de completar o projeto e superar vários obstáculos jurídicos.
Com esta decisão, Israel pretende acelerar os trabalhos de construção de um projeto que se iniciou em 2002, e cujo traçado se estende ao longo de 870 quilômetros, boa parte do qual fica no território ocupado da Cisjordânia.
Outra questão que será analisada pelos membros do Quarteto é a deterioração da situação econômica nos territórios palestinos após o acesso ao poder pelo Hamas, vencedor do pleito legislativo de 25 de janeiro.
"Se o Quarteto seguir adiante com sua decisão de não manter contatos com o governo palestino e de suspender seu trabalho político e humanitário, então contribuirá para a piora da crise nos territórios palestinos", ressaltou Hamad.
O porta-voz do governo palestino instou o Quarteto, que "sempre foi um mediador no processo de paz", para que tome a palavra e denuncie "os crimes israelenses como a construção do muro e a expansão de assentamentos".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o governo do Hamas
ANP pede ao Quarteto que impeça construção do muro israelense
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O governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu nesta segunda-feira ao Quarteto para o Oriente Médio (EUA, União Européia, Rússia e ONU) que intervenha para impedir que Israel complete o muro de separação que constrói em boa parte da Cisjordânia.
O porta-voz do gabinete palestino, Ghazi Hamad, disse à imprensa na Cidade de Gaza, que "o governo [da ANP] enviará uma carta ao Quarteto para pedir-lhe que intervenha a fim de tentar deter a construção do muro".
Hamad acrescentou que o Executivo palestino, liderado pelo grupo islâmico radical Hamas, fez o mesmo, "com uma carta similar enviada ao secretário-geral da ONU", Kofi Annan.
A próxima cúpula do Quarteto para Oriente Médio será realizada em Nova York no próximo dia 9, e nela serão analisados os resultados concretos para a reativação do processo de paz entre israelenses e palestinos.
Hamad destacou que os palestinos exigem que "a comunidade internacional pressione Israel para que mude suas políticas".
Além disso, criticou a comunidade internacional "por não ter tomado medidas" para impedir a construção do muro de separação israelense "depois que o Tribunal Internacional de Haia declarou que era ilegal", em julho de 2004.
O governo israelense aprovou ontem uma série de mudanças no traçado do muro de separação a fim de completar o projeto e superar vários obstáculos jurídicos.
Com esta decisão, Israel pretende acelerar os trabalhos de construção de um projeto que se iniciou em 2002, e cujo traçado se estende ao longo de 870 quilômetros, boa parte do qual fica no território ocupado da Cisjordânia.
Outra questão que será analisada pelos membros do Quarteto é a deterioração da situação econômica nos territórios palestinos após o acesso ao poder pelo Hamas, vencedor do pleito legislativo de 25 de janeiro.
"Se o Quarteto seguir adiante com sua decisão de não manter contatos com o governo palestino e de suspender seu trabalho político e humanitário, então contribuirá para a piora da crise nos territórios palestinos", ressaltou Hamad.
O porta-voz do governo palestino instou o Quarteto, que "sempre foi um mediador no processo de paz", para que tome a palavra e denuncie "os crimes israelenses como a construção do muro e a expansão de assentamentos".
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