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02/05/2006
-
00h18
da Efe, em Tóquio
O Japão vai retirar os 600 militares das forças de terra que mantém no Iraque assim que o Reino Unido e a Austrália também retirarem as suas, informaram fontes diplomáticas japonesas citadas nesta terça-feira (2) pela agência de notícias "Kyodo".
Segundo as fontes, o diretor-geral da Agência de Defesa do Japão (órgão com status de Ministério), Fukushiro Nukaga, anunciou sua decisão aos Estados Unidos ontem (1). Ele participou de uma reunião sobre segurança e Relações Exteriores, em Washington.
Nukaga e o ministro de Relações Exteriores japonês, Taro Aso, se reuniram com o secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, e a secretária de Estado, Condoleezza Rice. Os quatro discutiram um plano de reorganização das forças norte-americanas presentes no Japão.
"Se houver condições, queremos terminar a missão no Iraque das Forças terrestres de Autodefesa (o Exército japonês), ao mesmo tempo que as tropas britânicas e australianas", disse Nukaga, citado pela "Kyodo".
Outras fontes diplomáticas prevêem a retirada para junho, se for mantido o atual cronograma de renovação de tropas.
No dia 13 de março, o ministro da Defesa britânico, John Reid, anunciou ao Parlamento que o Reino Unido irá retirar, em maio, 800 soldados do Iraque. O número equivale a 10% do seu contingente no país.
O primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, havia marcado a retirada para setembro, mês em que deverá deixar a chefia do governo e a presidência do Partido Liberal-Democrata (PLD).
O Japão mantém em Samawa, província de Muthana, sul do Iraque, um contingente de 600 soldados. Eles trabalham em tarefas de reconstrução e assistência no tratamento de água para a população local.
Os militares japoneses não participam de ações bélicas, que são proibidas pela Constituição do país. A segurança deles depende das tropas da Grã-Bretanha e da Austrália.
A retirada se refere às forças de terra e não inclui os 200 militares do corpo de aviação, que estão lotados no vizinho Kuwait. Usando aviões C-130, eles apóiam os Estados Unidos e seus aliados, com transporte e logística.
Nukaga justificou a decisão avaliando que o atual processo político no Iraque permite a retirada. Mas a causa principal, observou, é a saída dos soldados britânicos e australianos.
No início do ano, o Japão admitia a possibilidade de começar a retirar as tropas em maio. Tudo dependeria da estabilidade e segurança do sul do Iraque. Em dezembro, o governo resolveu prolongar por mais um ano a presença dos seus homens em Samawa. Mas informou que a retirada poderia acontecer antes do meio do ano.
O novo plano, aprovado dia 8 de dezembro, admite a possibilidade de as tropas voltarem para casa antes do prazo de um ano, que termina dia 14 de dezembro. A antecipação dependeria da situação de segurança e das condições da força multinacional, liderada pelos Estados Unidos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Japão
Tropas japonesas vão sair do Iraque junto com as britânicas
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O Japão vai retirar os 600 militares das forças de terra que mantém no Iraque assim que o Reino Unido e a Austrália também retirarem as suas, informaram fontes diplomáticas japonesas citadas nesta terça-feira (2) pela agência de notícias "Kyodo".
Segundo as fontes, o diretor-geral da Agência de Defesa do Japão (órgão com status de Ministério), Fukushiro Nukaga, anunciou sua decisão aos Estados Unidos ontem (1). Ele participou de uma reunião sobre segurança e Relações Exteriores, em Washington.
Nukaga e o ministro de Relações Exteriores japonês, Taro Aso, se reuniram com o secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, e a secretária de Estado, Condoleezza Rice. Os quatro discutiram um plano de reorganização das forças norte-americanas presentes no Japão.
"Se houver condições, queremos terminar a missão no Iraque das Forças terrestres de Autodefesa (o Exército japonês), ao mesmo tempo que as tropas britânicas e australianas", disse Nukaga, citado pela "Kyodo".
Outras fontes diplomáticas prevêem a retirada para junho, se for mantido o atual cronograma de renovação de tropas.
No dia 13 de março, o ministro da Defesa britânico, John Reid, anunciou ao Parlamento que o Reino Unido irá retirar, em maio, 800 soldados do Iraque. O número equivale a 10% do seu contingente no país.
O primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, havia marcado a retirada para setembro, mês em que deverá deixar a chefia do governo e a presidência do Partido Liberal-Democrata (PLD).
O Japão mantém em Samawa, província de Muthana, sul do Iraque, um contingente de 600 soldados. Eles trabalham em tarefas de reconstrução e assistência no tratamento de água para a população local.
Os militares japoneses não participam de ações bélicas, que são proibidas pela Constituição do país. A segurança deles depende das tropas da Grã-Bretanha e da Austrália.
A retirada se refere às forças de terra e não inclui os 200 militares do corpo de aviação, que estão lotados no vizinho Kuwait. Usando aviões C-130, eles apóiam os Estados Unidos e seus aliados, com transporte e logística.
Nukaga justificou a decisão avaliando que o atual processo político no Iraque permite a retirada. Mas a causa principal, observou, é a saída dos soldados britânicos e australianos.
No início do ano, o Japão admitia a possibilidade de começar a retirar as tropas em maio. Tudo dependeria da estabilidade e segurança do sul do Iraque. Em dezembro, o governo resolveu prolongar por mais um ano a presença dos seus homens em Samawa. Mas informou que a retirada poderia acontecer antes do meio do ano.
O novo plano, aprovado dia 8 de dezembro, admite a possibilidade de as tropas voltarem para casa antes do prazo de um ano, que termina dia 14 de dezembro. A antecipação dependeria da situação de segurança e das condições da força multinacional, liderada pelos Estados Unidos.
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