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02/05/2006
-
04h33
da Efe, em Lima
O presidente do Peru, Alejandro Toledo subiu o tom de suas advertências à Venezuela ao anunciar que vai pedir a retirada do embaixador venezuelano, em Lima, se a "intromissão" do presidente da Venezuela Hugo Chávez continuar.
Além disso, declarou a emissoras peruanas que seu governo "já tomou a decisão de levar o caso à OEA (Organização dos Estados Americanos)".
A crise entre os dois países piorou neste sábado (29), quando Toledo ordenou o retorno de seu embaixador em Caracas, em protesto contra a ingerência de Chávez nos assuntos internos peruanos.
O governo venezuelano respondeu que não tem a intenção de retirar seu representante diplomático.
A decisão do governo do Peru foi uma reação a declarações do presidente venezuelano. No meio de uma troca de insultos com o candidato presidencial peruano Alan García, Cháves disse, em Cuba, que ele e o presidente Toledo eram "farinha do mesmo saco".
García, que governou o Peru entre 1985 e 1990, havia chamado Chávez de "sem-vergonha" por criticar os Tratados de Livre-Comércio que o Peru e a Colômbia negociaram com os Estados Unidos.
Acusação
García também acusou nesta terça-feira o seu rival no segundo turno das eleições presidenciais, o nacionalista Ollanta Humala, de ser financiado por Chávez. Ele acrescentou que vai ser eleito no dia 28 de maio, apesar da "intromissão" do presidente venezuelano na campanha.
O candidato disse à rádio Programas del Perú que Humala "tem um contrato com Chávez" e pediu ao governo que "investigue quantos funcionários venezuelanos entraram no Peru nos últimos tempos".
No entanto, negou que, se eleito, vá declarar uma "guerra diplomática à Venezuela ou aos venezuelanos".
O candidato nacionalista Ollanta Humala preferiu não entrar na polêmica e se limitou a lamentar a troca de insultos.
A conservadora Lourdes Flores, por sua vez, disse hoje que Chávez procura criar um eixo com governantes de países que se encontram em problemas. Ela deu como exemplo o boliviano Evo Morales e a possibilidade de que Daniel Ortega retorne ao governo nicaragüense.
Flores, que não aceitou a derrota no primeiro turno, elogiou a decisão do governo peruano de retirar seu embaixador em Caracas.
O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, anunciou hoje a sua "séria preocupação" com o aumento da tensão nas relações entre vários países-membros do organismo, sem citar quais.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Peru
Presidente do Peru sobe o tom das advertências à Venezuela
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O presidente do Peru, Alejandro Toledo subiu o tom de suas advertências à Venezuela ao anunciar que vai pedir a retirada do embaixador venezuelano, em Lima, se a "intromissão" do presidente da Venezuela Hugo Chávez continuar.
Além disso, declarou a emissoras peruanas que seu governo "já tomou a decisão de levar o caso à OEA (Organização dos Estados Americanos)".
A crise entre os dois países piorou neste sábado (29), quando Toledo ordenou o retorno de seu embaixador em Caracas, em protesto contra a ingerência de Chávez nos assuntos internos peruanos.
O governo venezuelano respondeu que não tem a intenção de retirar seu representante diplomático.
A decisão do governo do Peru foi uma reação a declarações do presidente venezuelano. No meio de uma troca de insultos com o candidato presidencial peruano Alan García, Cháves disse, em Cuba, que ele e o presidente Toledo eram "farinha do mesmo saco".
García, que governou o Peru entre 1985 e 1990, havia chamado Chávez de "sem-vergonha" por criticar os Tratados de Livre-Comércio que o Peru e a Colômbia negociaram com os Estados Unidos.
Acusação
García também acusou nesta terça-feira o seu rival no segundo turno das eleições presidenciais, o nacionalista Ollanta Humala, de ser financiado por Chávez. Ele acrescentou que vai ser eleito no dia 28 de maio, apesar da "intromissão" do presidente venezuelano na campanha.
O candidato disse à rádio Programas del Perú que Humala "tem um contrato com Chávez" e pediu ao governo que "investigue quantos funcionários venezuelanos entraram no Peru nos últimos tempos".
No entanto, negou que, se eleito, vá declarar uma "guerra diplomática à Venezuela ou aos venezuelanos".
O candidato nacionalista Ollanta Humala preferiu não entrar na polêmica e se limitou a lamentar a troca de insultos.
A conservadora Lourdes Flores, por sua vez, disse hoje que Chávez procura criar um eixo com governantes de países que se encontram em problemas. Ela deu como exemplo o boliviano Evo Morales e a possibilidade de que Daniel Ortega retorne ao governo nicaragüense.
Flores, que não aceitou a derrota no primeiro turno, elogiou a decisão do governo peruano de retirar seu embaixador em Caracas.
O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, anunciou hoje a sua "séria preocupação" com o aumento da tensão nas relações entre vários países-membros do organismo, sem citar quais.
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