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03/05/2006
-
18h46
da Efe, em Lima
O nacionalista Ollanta Humala e o ex-presidente social-democrata Alan García foram anunciados oficialmente nesta quarta-feira como os candidatos que disputarão o segundo turno das eleições presidenciais no Peru no próximo dia 4 de junho.
Humala, do partido União pelo Peru (UPP), e García, do Partido Aprista Peruano (PAP), travarão uma acirrada batalha no segundo turno, uma vez apurados 99,98% dos votos, informou hoje o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (JNE, em espanhol), Enrique Mendoza.
Mendoza acrescentou que a contabilidade pendente não é suficiente para interferir no resultado do primeiro turno, após informar que o JNE encerrou a avaliação dos pedidos de anulação apresentados.
De acordo com o cômputo dos sufrágios realizado pelo Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE), Humala obteve 30,62% de apoio popular, seguido de García, com 24,32%, e pela conservadora Lourdes Flores, que registrou 23,80% da preferência do eleitorado.
Mendoza esclareceu que os resultados completos da apuração, esperados para hoje, serão anunciados pelo ONPE uma vez que entrarem em seus sistemas as últimas atas ou listas de votos.
No entanto, o funcionário reiterou que "não há margens de variabilidade" com a percentagem pendente, ou mesmo com a hipotética apresentação de mais impugnações. Ele descartou que as 13 atas recentemente declaradas como extraviadas no exterior possam ter incidência no cômputo final. Já foi aberta uma investigação sobre o caso.
Xavier Barrón, representante legal do partido de Flores, o União Nacional, manteve até ontem os pedidos de nulidade do pleito apresentados por sua legenda devido a supostas irregularidades.
Barrón negou que seu partido esteja atrasando o anúncio dos resultados finais, com a apresentação de recursos de queixa.
A candidata presidencial do União Nacional anunciou para as próximas horas uma entrevista coletiva. Na ocasião, deve reconhecer sua derrota, passados 25 dias do pleito.
Flores reiterou no final de semana passado que esperaria até o cômputo final dos votos para se pronunciar, apesar de vários dirigentes de sua aliança já reconhecerem em público a derrota.
A parlamentar eleita por esse partido, Lourdes Alcorta, defendeu o União Nacional das críticas ao defender que, apresentando ou não as impugnações, as eleições seriam questionadas.
Por outro lado, o ex-presidente García (1985-90) agradeceu aos três milhões de eleitores pela confiança depositada no primeiro turno. Parabenizou ainda seus rivais por terem proporcionado uma campanha eleitoral limpa e sem violência.
"Ao começar o segundo turno, reconhecerei o aviso evidenciado nos votos emitidos por setores da sociedade que exigem uma profunda mudança do sistema político e social de nossa pátria", declarou García, em entrevista realizada em seu centro de campanha.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições no Peru
Humala e García são confirmados para o segundo turno no Peru
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O nacionalista Ollanta Humala e o ex-presidente social-democrata Alan García foram anunciados oficialmente nesta quarta-feira como os candidatos que disputarão o segundo turno das eleições presidenciais no Peru no próximo dia 4 de junho.
Humala, do partido União pelo Peru (UPP), e García, do Partido Aprista Peruano (PAP), travarão uma acirrada batalha no segundo turno, uma vez apurados 99,98% dos votos, informou hoje o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (JNE, em espanhol), Enrique Mendoza.
Mendoza acrescentou que a contabilidade pendente não é suficiente para interferir no resultado do primeiro turno, após informar que o JNE encerrou a avaliação dos pedidos de anulação apresentados.
De acordo com o cômputo dos sufrágios realizado pelo Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE), Humala obteve 30,62% de apoio popular, seguido de García, com 24,32%, e pela conservadora Lourdes Flores, que registrou 23,80% da preferência do eleitorado.
Mendoza esclareceu que os resultados completos da apuração, esperados para hoje, serão anunciados pelo ONPE uma vez que entrarem em seus sistemas as últimas atas ou listas de votos.
No entanto, o funcionário reiterou que "não há margens de variabilidade" com a percentagem pendente, ou mesmo com a hipotética apresentação de mais impugnações. Ele descartou que as 13 atas recentemente declaradas como extraviadas no exterior possam ter incidência no cômputo final. Já foi aberta uma investigação sobre o caso.
Xavier Barrón, representante legal do partido de Flores, o União Nacional, manteve até ontem os pedidos de nulidade do pleito apresentados por sua legenda devido a supostas irregularidades.
Barrón negou que seu partido esteja atrasando o anúncio dos resultados finais, com a apresentação de recursos de queixa.
A candidata presidencial do União Nacional anunciou para as próximas horas uma entrevista coletiva. Na ocasião, deve reconhecer sua derrota, passados 25 dias do pleito.
Flores reiterou no final de semana passado que esperaria até o cômputo final dos votos para se pronunciar, apesar de vários dirigentes de sua aliança já reconhecerem em público a derrota.
A parlamentar eleita por esse partido, Lourdes Alcorta, defendeu o União Nacional das críticas ao defender que, apresentando ou não as impugnações, as eleições seriam questionadas.
Por outro lado, o ex-presidente García (1985-90) agradeceu aos três milhões de eleitores pela confiança depositada no primeiro turno. Parabenizou ainda seus rivais por terem proporcionado uma campanha eleitoral limpa e sem violência.
"Ao começar o segundo turno, reconhecerei o aviso evidenciado nos votos emitidos por setores da sociedade que exigem uma profunda mudança do sistema político e social de nossa pátria", declarou García, em entrevista realizada em seu centro de campanha.
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