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04/05/2006
-
09h04
da Folha Online
Ataque suicida realizado na manhã desta quinta-feira teve como alvo uma multidão que aguardava em frente a uma corte judicial em Bagdá, matando ao menos nove pessoas e ferindo outras 52, segundo a polícia. Dois dos feridos eram policiais. O terrorista também morreu na ação.
Após o ataque, em resposta a vários dias de ações insurgentes, o Exército americano realizou um bombardeio aéreo em Ramadi, região considerada bastião rebelde, deixando 13 mortos.
De acordo com a polícia, o atentado em Bagdá foi realizado por um terrorista que trazia explosivos debaixo de suas roupas e os detonou no meio da multidão.
Os dois policiais mortos vigiavam o prédio e os civis aguardavam para apresentar petições à corte, localizada na rua Palestina --avenida na região leste de Bagdá, em uma área onde moram sunitas e xiitas. A explosão foi forte o suficiente para quebrar janelas de lojas da região.
Membros do Corpo de Bombeiros foram enviados à cena da explosão e retiravam escombros das calçadas em frente à corte.
Ataques a tiros em Bagdá e em outras áreas do Iraque mataram seis pessoas-- entre elas, um líder xiita e um policial iraquiano.
Bombardeio
Aviões americanos bombardearam duas casas em Ramadi, 115 quilômetros a oeste de Bagdá, matando 13 iraquianos e ferindo outros quatro, segundo a polícia e fontes médicas.
Em Bagdá, uma bomba deixada na beira de uma estrada atingiu um comboio militar americano em uma avenida próxima de um aeroporto. Segundo testemunhas, um soldado ficou ferido e foi transportado de helicóptero para um hospital.
A violência sectária cresceu no Iraque depois de um ataque ocorrido em 22 de fevereiro contra uma mesquita xiita em Samarra, 95 quilômetros ao norte de Bagdá.
Governo
Em meio aos ataques, a formação do novo governo iraquiano continua. O primeiro-ministro designado, Nouri al Maliki, um xiita, afirmou que pretende terminar a escolha do gabinete na próxima semana.
Segundo Al Maliki, membros de diversas facções devem ser indicados para funções-chave como os ministérios da Defesa e do Interior.
Para garantir a representatividade de todos os grupos políticos, o novo governo deve requerer que os xiitas --que conquistaram 130 das 275 cadeiras do Parlamento-- dêem às minorias sunita e curda mais cargos do que eles pretendiam, após a vitória nas eleições legislativas de 15 de dezembro.
Com agências internacionais
Especial
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Ataque mata nove no Iraque; ação dos EUA deixa 13 mortos
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Ataque suicida realizado na manhã desta quinta-feira teve como alvo uma multidão que aguardava em frente a uma corte judicial em Bagdá, matando ao menos nove pessoas e ferindo outras 52, segundo a polícia. Dois dos feridos eram policiais. O terrorista também morreu na ação.
Após o ataque, em resposta a vários dias de ações insurgentes, o Exército americano realizou um bombardeio aéreo em Ramadi, região considerada bastião rebelde, deixando 13 mortos.
De acordo com a polícia, o atentado em Bagdá foi realizado por um terrorista que trazia explosivos debaixo de suas roupas e os detonou no meio da multidão.
AP |
Iraquianos socorrem feridos em ataque suicida que matou 9 em Bagdá; ação dos EUA mata 13 |
Membros do Corpo de Bombeiros foram enviados à cena da explosão e retiravam escombros das calçadas em frente à corte.
Ataques a tiros em Bagdá e em outras áreas do Iraque mataram seis pessoas-- entre elas, um líder xiita e um policial iraquiano.
Bombardeio
Aviões americanos bombardearam duas casas em Ramadi, 115 quilômetros a oeste de Bagdá, matando 13 iraquianos e ferindo outros quatro, segundo a polícia e fontes médicas.
Em Bagdá, uma bomba deixada na beira de uma estrada atingiu um comboio militar americano em uma avenida próxima de um aeroporto. Segundo testemunhas, um soldado ficou ferido e foi transportado de helicóptero para um hospital.
A violência sectária cresceu no Iraque depois de um ataque ocorrido em 22 de fevereiro contra uma mesquita xiita em Samarra, 95 quilômetros ao norte de Bagdá.
Governo
Em meio aos ataques, a formação do novo governo iraquiano continua. O primeiro-ministro designado, Nouri al Maliki, um xiita, afirmou que pretende terminar a escolha do gabinete na próxima semana.
Segundo Al Maliki, membros de diversas facções devem ser indicados para funções-chave como os ministérios da Defesa e do Interior.
Para garantir a representatividade de todos os grupos políticos, o novo governo deve requerer que os xiitas --que conquistaram 130 das 275 cadeiras do Parlamento-- dêem às minorias sunita e curda mais cargos do que eles pretendiam, após a vitória nas eleições legislativas de 15 de dezembro.
Com agências internacionais
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