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05/05/2006
-
22h44
da France Presse, em Lima
O candidato à presidência do Peru Alan García disse nesta sexta-feira que a presença do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na reunião de Puerto Iguazú sobre a nacionalização na Bolívia foi como "colocar uma arma na testa do Brasil".
"É notória a capacidade de penetração do senhor Chávez, que viajou à Bolívia para apoiar sua iniciativa e participar da fotografia da reunião de Iguazú, como padrinho da Bolívia e, naturalmente, colocando uma arma na testa do Brasil", disse o candidato social-democrata.
Na quinta-feira, na cidade argentina de Puerto Iguazú, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus colegas Néstor Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia) e Hugo Chávez se reuniram para tratar da nacionalização do petróleo e gás bolivianos.
García declarou que, apesar de a nacionalização representar a ocupação das unidades da Petrobras na Bolívia e o aumento do preço do gás boliviano, o "Brasil não tem outro caminho no momento a não ser aceitar a situação, já que depende do gás boliviano".
O candidato social-democrata lembrou que o Brasil compra mais da metade do gás boliviano para seu consumo, e que a Petrobras fez grandes investimentos na Bolívia. "O presidente Lula não tem outro caminho ou alternativa" no momento.
García disputará o segundo turno das eleições no Peru no dia 4 de junho, contra o candidato nacionalista Ollanta Humala, que tem o apoio de Hugo Chávez.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Alan García
Leia o que já foi publicado sobre Hugo Chávez
Chávez colocou "arma na testa do Brasil", diz candidato do Peru
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O candidato à presidência do Peru Alan García disse nesta sexta-feira que a presença do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na reunião de Puerto Iguazú sobre a nacionalização na Bolívia foi como "colocar uma arma na testa do Brasil".
"É notória a capacidade de penetração do senhor Chávez, que viajou à Bolívia para apoiar sua iniciativa e participar da fotografia da reunião de Iguazú, como padrinho da Bolívia e, naturalmente, colocando uma arma na testa do Brasil", disse o candidato social-democrata.
Na quinta-feira, na cidade argentina de Puerto Iguazú, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus colegas Néstor Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia) e Hugo Chávez se reuniram para tratar da nacionalização do petróleo e gás bolivianos.
García declarou que, apesar de a nacionalização representar a ocupação das unidades da Petrobras na Bolívia e o aumento do preço do gás boliviano, o "Brasil não tem outro caminho no momento a não ser aceitar a situação, já que depende do gás boliviano".
O candidato social-democrata lembrou que o Brasil compra mais da metade do gás boliviano para seu consumo, e que a Petrobras fez grandes investimentos na Bolívia. "O presidente Lula não tem outro caminho ou alternativa" no momento.
García disputará o segundo turno das eleições no Peru no dia 4 de junho, contra o candidato nacionalista Ollanta Humala, que tem o apoio de Hugo Chávez.
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