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09/05/2006
-
09h07
da Folha Online
Ao menos dez pessoas --entre elas oito crianças-- ficaram feridas nesta terça-feira em novos confrontos entre seguidores do Hamas e do Fatah em Gaza, enquanto continua a crise financeira e a disputa entre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh.
Os confrontos desta terça-feira ocorrem um dia depois que três palestinos morreram e oito ficaram feridos em confrontos armados entre seguidores dos dois grupos no sul de Gaza.
A violência entre os dois grupos começou ontem na cidade de Abassane, perto de Khan Yunes, depois de uma série de seqüestros de membros do Fatah e do Hamas.
Segundo testemunhas, integrantes do Hamas tentaram, no domingo (7), seqüestrar um guarda-costas do chefe da segurança preventiva na faixa de Gaza, Salman Abu Mutlak.
A tentativa de seqüestro teria desencadeado a série de seqüestros de membros do Fatah e Hamas, o que, mais tarde, provocou os confrontos entre os dois lados. O governo palestino, comandado pelo Hamas, pediu "calma" aos dois lados na segunda-feira.
Tensões
A tensão entre os dois grupos é crescentes desde que o Hamas venceu as eleições palestinas de 25 de janeiro, obtendo a maioria no Parlamento.
O presidente Abbas --ligado ao Fatah --e o primeiro-ministro palestino Haniyeh --ligado ao Hamas-- enfrentam divergências sobre as atribuições de cada um no governo, principalmente em relação ao controle dos órgãos de segurança.
A crise se agrava pela intensa crise financeira enfrentada pela administração palestina, depois que os EUA e a União Européia (UE), que eram os principais doadores de recursos para a ANP, congelaram as transferências há cinco semanas, quando o Hamas assumiu o governo.
Abbas e Haniyeh se reuniram no domingo (7), mas não conseguiram chegar a um acordo.
Enquanto isso, 165 mil funcionários da ANP --entre eles, 70 mil agentes de órgãos de segurança --estão há dois meses sem receber seus salários.
Reunião
Representantes do Quarteto de Madri --EUA, UE, Rússia e ONU-- deverão se reunir hoje em Nova York em busca de uma solução para pagar os salários dos funcionários da ANP.
As condições para que o Quarteto reconheça o novo governo e retome as transferências são que o primeiro-ministro do Hamas reconheça a legitimidade do Estado de Israel, deponha as armas e respeite os acordos de paz da ANP com Israel.
Na conferência, a França deverá propor a criação de um fundo especial, controlado pelo Banco Mundial, para o pagamento dos salários. O dinheiro não passaria pelo governo do Hamas.
O grupo --que venceu por ampla maioria as eleições legislativas de 25 de janeiro-- está nas listas de organizações terroristas da UE e dos EUA.
Com Efe e agências internacionais
Especial
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Crise interna do governo palestino se agrava
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Ao menos dez pessoas --entre elas oito crianças-- ficaram feridas nesta terça-feira em novos confrontos entre seguidores do Hamas e do Fatah em Gaza, enquanto continua a crise financeira e a disputa entre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh.
Os confrontos desta terça-feira ocorrem um dia depois que três palestinos morreram e oito ficaram feridos em confrontos armados entre seguidores dos dois grupos no sul de Gaza.
A violência entre os dois grupos começou ontem na cidade de Abassane, perto de Khan Yunes, depois de uma série de seqüestros de membros do Fatah e do Hamas.
Segundo testemunhas, integrantes do Hamas tentaram, no domingo (7), seqüestrar um guarda-costas do chefe da segurança preventiva na faixa de Gaza, Salman Abu Mutlak.
A tentativa de seqüestro teria desencadeado a série de seqüestros de membros do Fatah e Hamas, o que, mais tarde, provocou os confrontos entre os dois lados. O governo palestino, comandado pelo Hamas, pediu "calma" aos dois lados na segunda-feira.
Tensões
A tensão entre os dois grupos é crescentes desde que o Hamas venceu as eleições palestinas de 25 de janeiro, obtendo a maioria no Parlamento.
O presidente Abbas --ligado ao Fatah --e o primeiro-ministro palestino Haniyeh --ligado ao Hamas-- enfrentam divergências sobre as atribuições de cada um no governo, principalmente em relação ao controle dos órgãos de segurança.
A crise se agrava pela intensa crise financeira enfrentada pela administração palestina, depois que os EUA e a União Européia (UE), que eram os principais doadores de recursos para a ANP, congelaram as transferências há cinco semanas, quando o Hamas assumiu o governo.
Abbas e Haniyeh se reuniram no domingo (7), mas não conseguiram chegar a um acordo.
Enquanto isso, 165 mil funcionários da ANP --entre eles, 70 mil agentes de órgãos de segurança --estão há dois meses sem receber seus salários.
Reunião
Representantes do Quarteto de Madri --EUA, UE, Rússia e ONU-- deverão se reunir hoje em Nova York em busca de uma solução para pagar os salários dos funcionários da ANP.
As condições para que o Quarteto reconheça o novo governo e retome as transferências são que o primeiro-ministro do Hamas reconheça a legitimidade do Estado de Israel, deponha as armas e respeite os acordos de paz da ANP com Israel.
Na conferência, a França deverá propor a criação de um fundo especial, controlado pelo Banco Mundial, para o pagamento dos salários. O dinheiro não passaria pelo governo do Hamas.
O grupo --que venceu por ampla maioria as eleições legislativas de 25 de janeiro-- está nas listas de organizações terroristas da UE e dos EUA.
Com Efe e agências internacionais
Especial
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