Publicidade
Publicidade
10/05/2006
-
09h23
da Folha Online
Mais de mil iraquianos foram assassinados por razões religiosas em abril apenas em Bagdá, anunciou o presidente iraquiano, Jalal Talabani, nesta quarta-feira.
"Eu recebi um relatório do Instituto Médico Legal, segundo o qual 1.091 pessoas foram assassinadas em abril apenas em Bagdá", declarou o presidente em um comunicado.
"É uma comoção para todos, estamos tristes e furiosos ao ver a magnitude destes assassinatos, às vezes acompanhados de torturas cruéis, que atingem todos os dias os iraquianos."
"Estes crimes vão contra a religião, a moral e a humanidade", acrescentou o anúncio.
Diariamente, dezenas de corpos são encontrados com marcas de tiros e sinais de torturas no Iraque. Os seqüestros --muitos deles seguidos de execuções sumárias-- se multiplicaram no país, principalmente depois da onda de violência deflagrada após o atentado contra uma mesquita xiita em Samarra, em 22 de fevereiro.
"Peço às forças de segurança iraquianas, aos deputados e aos partidos políticos que atuem rapidamente para colocar fim a esses massacres, que querem criar um clima de desconfiança permanente entre os filhos do Iraque e destruir a união nacional", afirmou o presidente.
"A debilidade de nossas instituições constitui um trampolim para os terroristas e criminosos", acrescentou, lembrando que, cinco meses depois das eleições legislativas, o Iraque não dispões de um novo governo.
Governo
O Parlamento iraquiano deu início nesta quarta-feira à sua segunda sessão de trabalho, na qual o premiê designado, Nuri Al Maliki, poderá apresentar o novo Executivo do país.
O primeiro Parlamento permanente após a queda do regime do ex-ditador Saddam Hussein -- formado nas eleições de dezembro de 2005-- começou a sessão pouco depois das 11h30 (4h30 de Brasília). Al Maliki --designado premiê em 22 de abril-- dispõe de um prazo de um mês para formar seu governo, mas disse ontem que seu governo seria formado até esta quarta-feira.
Enquanto isso, a violência continua no país. Ao menos 16 pessoas morreram nesta quarta-feira --12 delas trabalhadores de uma companhia de eletricidade-- em Baquba, ao norte do capital.
Segundo a polícia, um grupo de homens abriu fogo contra um ônibus que transportava os trabalhadores, 10 quilômetros ao norte de Baquba. O veículo explodiu em seguida.
Especial
Leia mais sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre violência sectária
Violência sectária mata mais de mil em um mês no Iraque
Publicidade
Mais de mil iraquianos foram assassinados por razões religiosas em abril apenas em Bagdá, anunciou o presidente iraquiano, Jalal Talabani, nesta quarta-feira.
"Eu recebi um relatório do Instituto Médico Legal, segundo o qual 1.091 pessoas foram assassinadas em abril apenas em Bagdá", declarou o presidente em um comunicado.
"É uma comoção para todos, estamos tristes e furiosos ao ver a magnitude destes assassinatos, às vezes acompanhados de torturas cruéis, que atingem todos os dias os iraquianos."
"Estes crimes vão contra a religião, a moral e a humanidade", acrescentou o anúncio.
Diariamente, dezenas de corpos são encontrados com marcas de tiros e sinais de torturas no Iraque. Os seqüestros --muitos deles seguidos de execuções sumárias-- se multiplicaram no país, principalmente depois da onda de violência deflagrada após o atentado contra uma mesquita xiita em Samarra, em 22 de fevereiro.
"Peço às forças de segurança iraquianas, aos deputados e aos partidos políticos que atuem rapidamente para colocar fim a esses massacres, que querem criar um clima de desconfiança permanente entre os filhos do Iraque e destruir a união nacional", afirmou o presidente.
"A debilidade de nossas instituições constitui um trampolim para os terroristas e criminosos", acrescentou, lembrando que, cinco meses depois das eleições legislativas, o Iraque não dispões de um novo governo.
Governo
O Parlamento iraquiano deu início nesta quarta-feira à sua segunda sessão de trabalho, na qual o premiê designado, Nuri Al Maliki, poderá apresentar o novo Executivo do país.
O primeiro Parlamento permanente após a queda do regime do ex-ditador Saddam Hussein -- formado nas eleições de dezembro de 2005-- começou a sessão pouco depois das 11h30 (4h30 de Brasília). Al Maliki --designado premiê em 22 de abril-- dispõe de um prazo de um mês para formar seu governo, mas disse ontem que seu governo seria formado até esta quarta-feira.
Enquanto isso, a violência continua no país. Ao menos 16 pessoas morreram nesta quarta-feira --12 delas trabalhadores de uma companhia de eletricidade-- em Baquba, ao norte do capital.
Segundo a polícia, um grupo de homens abriu fogo contra um ônibus que transportava os trabalhadores, 10 quilômetros ao norte de Baquba. O veículo explodiu em seguida.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice