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11/05/2006 - 09h52

Relatório relaciona ataques em Londres com Al Qaeda

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da Folha Online

Um relatório oficial com conclusões finais das investigações sobre os atentados contra o sistema de transportes de Londres, em 7 de julho, apresentado nesta quinta-feira pelo governo britânico, relaciona os ataques com a rede terrorista Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden.

Segundo os investigadores da Comissão de Inteligência e Segurança da Câmara dos Comuns, é "provável" que o grupo mantivesse contatos com membros da Al Qaeda. "Contatos realizados antes dos atentados sugerem que [seus autores] podem haver recebido conselhos ou instruções de pessoas no Paquistão", diz o documento.

O documento reitera as suspeitas iniciais de que os quatro suicidas que cometeram os ataques contra três estações de metrô e um ônibus em Londres --que mataram 52 pessoas e feriram outras 700-- teriam ligação com a rede terrorista de Bin Laden.

De acordo com a comissão, um dos suicidas, Siddique Khan, foi ao Paquistão em 2003. Shazad Tanweer, outro dos quatro terroristas, passou alguns meses com Khan no país, entre novembro de 2004 e fevereiro de 2005.

No entanto, o grau de ligação dos suicidas com a Al Qaeda ainda está sendo estudado. A reivindicação do ataque feita em vídeo pelo número dois da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, em setembro passado na TV árabe Al Jazira, não foi considerada "verossímil" pela comissão.

"Imprevisíveis"

No documento, tanto o governo quanto a comissão parlamentar encarregada de investigar e caso isentam os serviços de segurança de culpa pelos ataques, descritos como "imprevisíveis".

O documento da comissão --que investigou possíveis falhas dos serviços de segurança-- não aponta erros, mas afirma que a "falta de recursos" impediu os serviços de segurança de interceptarem os autores dos atentados de 7 de julho.

Segundo o relatório, "as possibilidades de evitar os atentados teriam aumentado" se mais recursos tivessem sido destinados, e se os serviços de segurança tivessem tomado "outras decisões" entre 2003 e 2005.

De acordo com os deputados, a "falta de recursos" impediu que o líder terrorista Mohammad Sidique Khan fosse detido antes dos ataques, apesar de ele ter sido investigado pelos serviços secretos. O documento confirma que os serviços de segurança localizaram Khan e Tanweer antes de julho passado, enquanto realizavam outras operações de vigilância.

Com "El Mundo" e agências internacionais

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