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12/05/2006
-
00h18
da Folha Online
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Equador suspendeu por dois anos os direitos políticos do ex-presidente Lucio Gutiérrez, que pretendia participar das eleições presidenciais de outubro.
O TSE tomou a decisão, nesta quinta-feira, em razão de supostas contribuições irregulares que Gutiérrez teria recebido do México e da Tailândia durante a campanha para as eleições de 2002, quando foi eleito.
Gutiérrez se diz inocento. Além de perder os direitos políticos, ele terá foi condenado a pagar uma multa de US$ 38.924. Não cabe recurso.
Gutiérrez, que assumiu a presidência em 15 de janeiro de 2003, foi destituído em 20 de abril de 2005 em meio a uma série de revoltas populares em Quito. Após abandonar o cargo, iniciou um exílio voluntário que o levou por Brasil, EUA, Peru e Colômbia.
Ao voltar para o Equador, em outubro do ano passado, Gutiérrez foi preso por suspeita de "atentar contra a segurança do Estado" e libertado cinco meses depois. Ele anunciou sua candidatura ao sair da prisão, em fevereiro deste ano.
O ex-presidente pretendia concorrer nas eleições de outubro para "recuperar a Presidência". Ele afirma que o cargo foi tomado por seus inimigos políticos, entre eles o seu sucessor, Alfredo Palacio, que era o vice-presidente.
O juiz Marco Benavídez, membro do TSE, disse que a condenação encerra um processo aberto há um ano. Benavidez afirmou que "ficou demonstrado que ele recebeu contribuições ilícitas na campanha, além de não ter declarado" o dinheiro nas contas entregues à auditoria da despesa eleitoral. O TSE remeteu à Promotoria Geral da Nação toda a documentação do caso.
Um grupo de simpatizantes do Partido Sociedade Patriótica (PSP), liderado por Gutiérrez, concentrou-se em frente à sede do Tribunal para protestar.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Lucio Gutiérrez
Justiça do Equador suspende direitos políticos do candidato Lucio Gutiérrez
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Equador suspendeu por dois anos os direitos políticos do ex-presidente Lucio Gutiérrez, que pretendia participar das eleições presidenciais de outubro.
O TSE tomou a decisão, nesta quinta-feira, em razão de supostas contribuições irregulares que Gutiérrez teria recebido do México e da Tailândia durante a campanha para as eleições de 2002, quando foi eleito.
Gutiérrez se diz inocento. Além de perder os direitos políticos, ele terá foi condenado a pagar uma multa de US$ 38.924. Não cabe recurso.
Gutiérrez, que assumiu a presidência em 15 de janeiro de 2003, foi destituído em 20 de abril de 2005 em meio a uma série de revoltas populares em Quito. Após abandonar o cargo, iniciou um exílio voluntário que o levou por Brasil, EUA, Peru e Colômbia.
Ao voltar para o Equador, em outubro do ano passado, Gutiérrez foi preso por suspeita de "atentar contra a segurança do Estado" e libertado cinco meses depois. Ele anunciou sua candidatura ao sair da prisão, em fevereiro deste ano.
O ex-presidente pretendia concorrer nas eleições de outubro para "recuperar a Presidência". Ele afirma que o cargo foi tomado por seus inimigos políticos, entre eles o seu sucessor, Alfredo Palacio, que era o vice-presidente.
O juiz Marco Benavídez, membro do TSE, disse que a condenação encerra um processo aberto há um ano. Benavidez afirmou que "ficou demonstrado que ele recebeu contribuições ilícitas na campanha, além de não ter declarado" o dinheiro nas contas entregues à auditoria da despesa eleitoral. O TSE remeteu à Promotoria Geral da Nação toda a documentação do caso.
Um grupo de simpatizantes do Partido Sociedade Patriótica (PSP), liderado por Gutiérrez, concentrou-se em frente à sede do Tribunal para protestar.
Com agências internacionais
Especial
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