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12/05/2006
-
10h00
da Efe, em Bagdá
O partido Al Fadila, um dos principais grupos xiitas do Iraque, anunciou nesta sexta-feira sua retirada das negociações para a formação do novo governo iraquiano após denunciar a "interferência americana" nas conversas.
O porta-voz do grupo, Sabah al Sayedi, disse em entrevista coletiva, em Bagdá, que seu partido "desempenhará um papel objetivo no Parlamento", no qual ocupa 19 das 275 cadeiras da câmara.
Al Fadila é uma das sete formações políticas que integram a Aliança Unida Iraquiana (AUI, xiita), que, com suas 128 cadeiras, é a principal força política no Legislativo, seguida pela Coalizão Curda (54 assentos) e pela sunita Frente do Consenso Iraquiano (44 cadeiras).
Al Sayedi lamentou que nas negociações entre os diferentes grupos políticos "alguns (grupos) busquem seus próprios interesses e esquecem o principal objetivo, que é a defesa dos iraquianos e a proteção de seus direitos básicos, incluindo a segurança, a liberdade e a soberania".
O partido Al Fadila tinha apresentado um candidato para a pasta de Petróleo no novo gabinete, cargo que é disputado também pelos sunitas e por vários grupos da AUI.
A declaração de Al Sayedi indica que ainda existem divergências sobre a distribuição de alguns cargos ministeriais no novo Executivo, que será o primeiro não provisório no Iraque do pós-guerra.
O primeiro-ministro designado, Nouri al Malki, afirmou na terça-feira passada que tinha completado 90% da lista dos membros do governo, após afirmar que os diferentes grupos políticos estavam de acordo sobre a divisão dos principais cargos ministeriais, e que os ministros da Defesa e do Interior "seriam independentes".
Al Malki afirmou então que ainda continuavam as negociações sobre quem ocupará as pastas de Petróleo, Comércio e Transportes.
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Xiitas abandonam negociações para formar governo iraquiano
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O partido Al Fadila, um dos principais grupos xiitas do Iraque, anunciou nesta sexta-feira sua retirada das negociações para a formação do novo governo iraquiano após denunciar a "interferência americana" nas conversas.
O porta-voz do grupo, Sabah al Sayedi, disse em entrevista coletiva, em Bagdá, que seu partido "desempenhará um papel objetivo no Parlamento", no qual ocupa 19 das 275 cadeiras da câmara.
Al Fadila é uma das sete formações políticas que integram a Aliança Unida Iraquiana (AUI, xiita), que, com suas 128 cadeiras, é a principal força política no Legislativo, seguida pela Coalizão Curda (54 assentos) e pela sunita Frente do Consenso Iraquiano (44 cadeiras).
Al Sayedi lamentou que nas negociações entre os diferentes grupos políticos "alguns (grupos) busquem seus próprios interesses e esquecem o principal objetivo, que é a defesa dos iraquianos e a proteção de seus direitos básicos, incluindo a segurança, a liberdade e a soberania".
O partido Al Fadila tinha apresentado um candidato para a pasta de Petróleo no novo gabinete, cargo que é disputado também pelos sunitas e por vários grupos da AUI.
A declaração de Al Sayedi indica que ainda existem divergências sobre a distribuição de alguns cargos ministeriais no novo Executivo, que será o primeiro não provisório no Iraque do pós-guerra.
O primeiro-ministro designado, Nouri al Malki, afirmou na terça-feira passada que tinha completado 90% da lista dos membros do governo, após afirmar que os diferentes grupos políticos estavam de acordo sobre a divisão dos principais cargos ministeriais, e que os ministros da Defesa e do Interior "seriam independentes".
Al Malki afirmou então que ainda continuavam as negociações sobre quem ocupará as pastas de Petróleo, Comércio e Transportes.
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