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13/05/2006 - 20h46

Mais de 250 mil fiéis lembram 25 anos do atentado a João Paulo 2º

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da Efe, em Lisboa

Mais de 250 mil fiéis lembraram neste sábado no santuário mariano de Fátima os 25 anos do atentado sofrido por João Paulo 2º na praça São Pedro de Roma, segundo estimativas divulgadas pelo centro religioso.

O cardeal Stanislaw Dziwisz, secretário pessoal de João Paulo 2º durante seus 27 anos de pontificado, aproveitou a missa --que encerrou uma das peregrinações mais numerosas dos últimos anos-- para afirmar que os católicos "já canonizaram" o último papa.

Dziwisz disse que, após as demonstrações dos fiéis, só falta a confirmação das autoridades eclesiásticas para canonizar João Paulo 2º. O cardeal afirmou que foi ao santuário mariano "para pagar a dívida que tinha com Nossa Senhora, que salvou a vida do nosso papa".

O atual arcebispo da Cracóvia, que acompanhou João Paulo 2º nas visitas que fez a Fátima em 1982, 1991 e 2000, afirmou que o atentado que o pontífice sofreu há 25 anos "mudou os destinos" dos países do Leste europeu.

Dziwisz explicou que, após o atentado, João Paulo 2º passou a pregar a liberdade, especialmente a religiosa, nesses países, então comandados por regimes comunistas --fator que foi decisivo para a abertura democrática no Leste europeu.

Aparições

O cardeal disse que não pôde rejeitar a oferta da Diocese de Leiria-Fátima de estar hoje em Portugal, e lembrou que foi também em um 13 de maio, de 1917, que aconteceu a primeira da série de aparições.

Nessa data, a irmã Lucía --que morreu em fevereiro de 2005-- e seus primos Francisco e Jacinta foram testemunhas da primeira da série de aparições que asseguraram ter vivido, nas quais a Virgem Maria comunicou a eles três segredos que foram guardados durante décadas.

A própria irmã Lucía revelou a João Paulo 2º o conteúdo dos três segredos, referentes ao final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), à prematura morte de seus primos e ao atentado que o papa sofreria em 13 de maio de 1981 no Vaticano.

O administrador apostólico da Diocese de Leiria-Fátima, Serafim Ferreira e Silva, enviou neste sábado uma mensagem ao papa Bento 16 para manifestar a ele o desejo dos fiéis do santuário mariano de vê-lo em breve em terras portuguesas.

"Esperamos voltar a ver e ouvir vossa santidade neste santuário, que é altar do mundo", disse Ferreira e Silva, que lembrou a presença do pontífice em Fátima em 1996, quando ainda era cardeal.

Peregrinos vieram ao santuário mariano de todos os pontos do país e do exterior para participarem da Procissão de Velas, como a peregrinação de maio é conhecida.

Especial
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