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17/05/2006
-
17h53
da Folha Online
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira uma emenda que prevê a construção de um muro de 595 quilômetros ao longo da fronteira entre o território americano e o México.
A emenda --aprovada pelos senadores por 83 votos a favor e 16 contra-- também dá sinal verde à colocação de barreiras em cerca de 800 quilômetros da fronteira a fim de impedir a passagem de automóveis.
A medida foi proposta pelos republicanos, que são maioria nas duas câmaras que compõem o Congresso.
No início da manhã, o Senado aprovou outra emenda que exclui de eventuais programas de legalização estrangeiros com antecedentes criminais, dentro de um debate acirrado sobre a reforma migratória.
A emenda, proposta pelos senadores republicanos Jon Kyl (Arizona) e John Cornyn (Texas), exclui imigrantes ilegais que tenham sido condenados por um delito grave ou por três delitos menores.
Resta ainda debater cerca de dez emendas relativas à questão migratória, que o Senado quer resolver antes do final do mês.
Protestos
Com uma manifestação em frente à Suprema Corte e ao Congresso americano, centenas de imigrantes, ilegais ou não, iniciaram nesta quarta-feira um dia nacional de mobilização para defender a legalização dos estrangeiros em reuniões com legisladores.
Quatrocentos religiosos, sindicalistas, cidadãos americanos e estrangeiros ilegais de 20 Estados reuniram-se com seus representantes e senadores, enquanto o Senado discute uma reforma migratória que poderia legalizar parte dos 12 milhões de imigrantes que vivem sem papéis nos Estados Unidos.
Tropas
Na segunda-feira, o presidente americano, George W. Bush, anunciou que irá enviar mais de 6.000 soldados da Guarda Nacional para a fronteira entre os Estados Unidos e o México a fim de conter a imigração ilegal.
Em um pronunciamento em rede nacional de televisão, Bush negou que estivesse promovendo uma "militarização" da fronteira, mas disse que queria usar as tropas para apoiar as patrulhas de controle fronteiriço e que 6.000 soldados serão enviados à região nos próximos dois anos.
"Em coordenação com os governadores [dos Estados da fronteira], até 6.000 membros da Guarda Nacional serão enviados à nossa fronteira sul", afirmou o presidente.
Apesar destas medidas, Bush ressaltou que "os Estados Unidos não vão militarizar sua fronteira sul". "O México é nosso vizinho e nosso amigo."
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre imigração nos EUA
Senado dos EUA aprova construção de muro na fronteira mexicana
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O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira uma emenda que prevê a construção de um muro de 595 quilômetros ao longo da fronteira entre o território americano e o México.
A emenda --aprovada pelos senadores por 83 votos a favor e 16 contra-- também dá sinal verde à colocação de barreiras em cerca de 800 quilômetros da fronteira a fim de impedir a passagem de automóveis.
A medida foi proposta pelos republicanos, que são maioria nas duas câmaras que compõem o Congresso.
No início da manhã, o Senado aprovou outra emenda que exclui de eventuais programas de legalização estrangeiros com antecedentes criminais, dentro de um debate acirrado sobre a reforma migratória.
A emenda, proposta pelos senadores republicanos Jon Kyl (Arizona) e John Cornyn (Texas), exclui imigrantes ilegais que tenham sido condenados por um delito grave ou por três delitos menores.
Resta ainda debater cerca de dez emendas relativas à questão migratória, que o Senado quer resolver antes do final do mês.
Protestos
Com uma manifestação em frente à Suprema Corte e ao Congresso americano, centenas de imigrantes, ilegais ou não, iniciaram nesta quarta-feira um dia nacional de mobilização para defender a legalização dos estrangeiros em reuniões com legisladores.
Quatrocentos religiosos, sindicalistas, cidadãos americanos e estrangeiros ilegais de 20 Estados reuniram-se com seus representantes e senadores, enquanto o Senado discute uma reforma migratória que poderia legalizar parte dos 12 milhões de imigrantes que vivem sem papéis nos Estados Unidos.
Tropas
Na segunda-feira, o presidente americano, George W. Bush, anunciou que irá enviar mais de 6.000 soldados da Guarda Nacional para a fronteira entre os Estados Unidos e o México a fim de conter a imigração ilegal.
Em um pronunciamento em rede nacional de televisão, Bush negou que estivesse promovendo uma "militarização" da fronteira, mas disse que queria usar as tropas para apoiar as patrulhas de controle fronteiriço e que 6.000 soldados serão enviados à região nos próximos dois anos.
"Em coordenação com os governadores [dos Estados da fronteira], até 6.000 membros da Guarda Nacional serão enviados à nossa fronteira sul", afirmou o presidente.
Apesar destas medidas, Bush ressaltou que "os Estados Unidos não vão militarizar sua fronteira sul". "O México é nosso vizinho e nosso amigo."
Com agências internacionais
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