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19/05/2006
-
07h32
da Efe, em Katmandu
Milhares de nepaleses tomaram as ruas de diversas cidades do país para comemorar a decisão do Parlamento de tirar todo o poder do rei Gyanendra, que passou a ser monarca constitucional.
O dia de hoje foi declarado feriado no Nepal. Todos os escritórios governamentais e colégios estão fechados.
Ao meio-dia (3h de Brasília), estava previsto um comício em Katmandu, com os principais líderes políticos do país.
O Parlamento do Nepal aprovou ontem por unanimidade uma moção histórica que cortou drasticamente o poder de Gyanendra. Ele perdeu o controle sobre o Exército, passou a ter responsabilidade penal e civil nos tribunais e será obrigado a pagar impostos.
Revolta
O rei nepalês tinha assumido duas vezes o poder absoluto. A última foi em fevereiro de 2005. Mas uma revolta popular em abril acabou com seu poder absolutista.
A moção ainda depende de uma série de leis para entrar em vigor. Mas já tira do rei a condição de "comandante supremo do Exército" e declara o Nepal um Estado secular. Até agora, o país era um "reino hindu".
Os rebeldes maoístas apoiaram a moção. Mas seu principal líder, Prachanda, lembrou que o objetivo continua sendo a eliminação da monarquia.
O conflito maoísta começou em 1996 e provocou a morte de mais de 12 mil pessoas. O grupo já anunciou que está disposto a negociar com o novo governo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Nepal
Leia o que já foi publicado sobre o rei Gyanendra
Nepaleses comemoram nas ruas o fim do poder do rei Gyanendra
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Milhares de nepaleses tomaram as ruas de diversas cidades do país para comemorar a decisão do Parlamento de tirar todo o poder do rei Gyanendra, que passou a ser monarca constitucional.
O dia de hoje foi declarado feriado no Nepal. Todos os escritórios governamentais e colégios estão fechados.
Ao meio-dia (3h de Brasília), estava previsto um comício em Katmandu, com os principais líderes políticos do país.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/images/mapa-afeg_nepal.gif)
Revolta
O rei nepalês tinha assumido duas vezes o poder absoluto. A última foi em fevereiro de 2005. Mas uma revolta popular em abril acabou com seu poder absolutista.
A moção ainda depende de uma série de leis para entrar em vigor. Mas já tira do rei a condição de "comandante supremo do Exército" e declara o Nepal um Estado secular. Até agora, o país era um "reino hindu".
Os rebeldes maoístas apoiaram a moção. Mas seu principal líder, Prachanda, lembrou que o objetivo continua sendo a eliminação da monarquia.
O conflito maoísta começou em 1996 e provocou a morte de mais de 12 mil pessoas. O grupo já anunciou que está disposto a negociar com o novo governo.
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