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19/05/2006
-
21h54
da France Presse, em Santiago
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori negou nesta sexta-feira sua responsabilidade nas violações dos direitos humanos durante seu governo, um dia após ser libertado no Chile por decisão da Suprema Corte.
"Pretender imputar-me acusações desta natureza é infundado", disse Fujimori, falando à imprensa em sua residência em Santiago, ao rebater as denúncias que enfrenta no Peru e que deram origem ao pedido de sua extradição.
"Precisamente em meu governo detivemos isto [as violações] de maneira contundente", disse Fujimori, em aparente referência à guerrilha do Sendero Luminoso, cuja cúpula foi desarticulada durante sua administração (1990-2000).
"Se houve casos isolados, não significa que o presidente civil, eleito democraticamente, tenha cometido estes atos."
Fujimori afirmou ainda que, como presidente, deu instruções "para evitar de maneira enérgica estes atos isolados, o que conseguiu".
A Suprema Corte chilena concedeu na quinta-feira a liberdade provisória a Fujimori, que ficou detido em Santiago durante mais de seis meses desde que chegou do Japão, no início de novembro.
O ex-presidente negou ainda as acusações de corrupção e disse que o relatório da consultoria americana Kroll para rastrear suas supostas contas ilegais comprovou que não houve enriquecimento ilícito.
"A Kroll emitiu um relatório que não foi divulgado porque desmentia totalmente que houve enriquecimento ilícito", disse o ex-presidente para um grupo de jornalistas peruanos e estrangeiros.
O Peru formalizou em janeiro um pedido de extradição baseado em dez acusações de corrupção e duas de violações dos direitos humanos, que incluem o massacre de 15 pessoas em Barrios Altos, subúrbio de Lima, em 1991, e a morte de nove estudantes e um professor da Universidade de La Cantuta, no ano seguinte.
O ex-presidente, de 67 anos, também é acusado de desvio de dinheiro público e de entregar US$ 15 milhões do Estado ao seu assessor Vladimiro Montesinos, pouco antes do colapso de seu governo, em novembro de 2000.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Alberto Fujimori
Fujimori nega que tenha violado direitos humanos no Peru
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O ex-presidente peruano Alberto Fujimori negou nesta sexta-feira sua responsabilidade nas violações dos direitos humanos durante seu governo, um dia após ser libertado no Chile por decisão da Suprema Corte.
"Pretender imputar-me acusações desta natureza é infundado", disse Fujimori, falando à imprensa em sua residência em Santiago, ao rebater as denúncias que enfrenta no Peru e que deram origem ao pedido de sua extradição.
"Precisamente em meu governo detivemos isto [as violações] de maneira contundente", disse Fujimori, em aparente referência à guerrilha do Sendero Luminoso, cuja cúpula foi desarticulada durante sua administração (1990-2000).
"Se houve casos isolados, não significa que o presidente civil, eleito democraticamente, tenha cometido estes atos."
Fujimori afirmou ainda que, como presidente, deu instruções "para evitar de maneira enérgica estes atos isolados, o que conseguiu".
A Suprema Corte chilena concedeu na quinta-feira a liberdade provisória a Fujimori, que ficou detido em Santiago durante mais de seis meses desde que chegou do Japão, no início de novembro.
O ex-presidente negou ainda as acusações de corrupção e disse que o relatório da consultoria americana Kroll para rastrear suas supostas contas ilegais comprovou que não houve enriquecimento ilícito.
"A Kroll emitiu um relatório que não foi divulgado porque desmentia totalmente que houve enriquecimento ilícito", disse o ex-presidente para um grupo de jornalistas peruanos e estrangeiros.
O Peru formalizou em janeiro um pedido de extradição baseado em dez acusações de corrupção e duas de violações dos direitos humanos, que incluem o massacre de 15 pessoas em Barrios Altos, subúrbio de Lima, em 1991, e a morte de nove estudantes e um professor da Universidade de La Cantuta, no ano seguinte.
O ex-presidente, de 67 anos, também é acusado de desvio de dinheiro público e de entregar US$ 15 milhões do Estado ao seu assessor Vladimiro Montesinos, pouco antes do colapso de seu governo, em novembro de 2000.
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