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20/05/2006
-
17h23
da Folha Online
A polícia francesa prendeu neste sábado Philippe Rondot, general do serviço secreto, o qual está no centro do escândalo político que atingiu o governo do primeiro-ministro Dominique de Villepin e do presidente Jacques Chirac nas últimas semanas, caso chamado de Clearstream.
Rondot depôs várias vezes aos juízes que investigam o caso, mas se recusou a continuar se explicando depois que fragmentos do que disse no seu primeiro testemunho vazaram para a imprensa. Os juízes haviam alertado ontem que poderiam usar a força para conseguir que ele continue depondo.
Acusa-se Villepin de, em janeiro de 2004, quando era ministro de Relações Exteriores, ter encarregado o general de investigar o ministro do Interior francês, Nicolas Sarkozy, envolvido em denúncias de que seria titular de contas bancárias no exterior com recursos ilícitos, comissões ilegais sobre contratos de vendas de armas pagas por meio da empresa de Luxemburgo Clearstream. Sarkozy, rival de Villepin, lidera as intenções de voto para a próxima eleição presidencial, que acontece em 2007.
Rondot, no seu depoimento, teria implicado fortemente Villepin e Chirac no caso. Foram requisitadas pelos juízes anotações que o general teria feito em reunião com o primeiro-ministro, nas quais estava anotada a expressão "fixação Sarkozy". O militar, porém, afirmou que foi a sua interpretação do clima político, e não um comentário de Villepin.
O primeiro-ministro disse que o de Sarkozy em nenhum momento foi mencionado na reunião. Ele contou que apenas pediu verificações sobre ameaças de redes terroristas e mafiosas. A preocupação, explicou, era garantir o objetivo de "moralização" dos contratos públicos, fixado pelo presidente francês, Jacques Chirac.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Dominique de Villepin
Polícia francesa prende agente secreto envolvido em escândalo
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A polícia francesa prendeu neste sábado Philippe Rondot, general do serviço secreto, o qual está no centro do escândalo político que atingiu o governo do primeiro-ministro Dominique de Villepin e do presidente Jacques Chirac nas últimas semanas, caso chamado de Clearstream.
Rondot depôs várias vezes aos juízes que investigam o caso, mas se recusou a continuar se explicando depois que fragmentos do que disse no seu primeiro testemunho vazaram para a imprensa. Os juízes haviam alertado ontem que poderiam usar a força para conseguir que ele continue depondo.
Acusa-se Villepin de, em janeiro de 2004, quando era ministro de Relações Exteriores, ter encarregado o general de investigar o ministro do Interior francês, Nicolas Sarkozy, envolvido em denúncias de que seria titular de contas bancárias no exterior com recursos ilícitos, comissões ilegais sobre contratos de vendas de armas pagas por meio da empresa de Luxemburgo Clearstream. Sarkozy, rival de Villepin, lidera as intenções de voto para a próxima eleição presidencial, que acontece em 2007.
Rondot, no seu depoimento, teria implicado fortemente Villepin e Chirac no caso. Foram requisitadas pelos juízes anotações que o general teria feito em reunião com o primeiro-ministro, nas quais estava anotada a expressão "fixação Sarkozy". O militar, porém, afirmou que foi a sua interpretação do clima político, e não um comentário de Villepin.
O primeiro-ministro disse que o de Sarkozy em nenhum momento foi mencionado na reunião. Ele contou que apenas pediu verificações sobre ameaças de redes terroristas e mafiosas. A preocupação, explicou, era garantir o objetivo de "moralização" dos contratos públicos, fixado pelo presidente francês, Jacques Chirac.
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