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04/10/2000
-
13h04
da Reuters
em Manila (Filipinas)
As Filipinas investigam denúncias de que algumas autoridades do país teriam ficado com parte dos resgates pagos para libertar os reféns sequestrados por rebeldes muçulmanos, afirmou hoje um porta-voz do governo.
As acusações podem abalar a ofensiva militar iniciada há 19 dias contra os rebeldes do Abu Sayyaf (que significa espada de Deus), que ainda mantêm cinco pessoas em seu poder (três malaios, um norte-americano e um filipino) na ilha de Jolo (cerca de 960 km ao sul de Manila, capital do país).
"Asseguro que esses rumores serão com certeza investigados. Já estão sendo investigados no momento", afirmou Michael Toledo, porta-voz da presidência do país. Toledo, porém, afirmou que a prioridade para o governo ainda era o resgate dos cinco reféns.
Segundo autoridades locais, o Abu Sayyaf recebeu milhões de dólares para libertar 20 reféns, em sua maioria estrangeiros, que haviam sido capturados em um hotel na Malásia em abril.
Elas afirmaram que uma grande parte do resgate, de até US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,8 milhão) por cabeça, havia sido paga pela Líbia como parte de uma campanha para melhorar sua imagem internacional. O painel de negociação do governo filipino afirma não ter conhecimento do pagamento de resgates e declarou se opor a essa prática.
Jornais da região disseram que algumas das autoridades envolvidas nas negociações receberam comissões para garantir a libertação dos reféns ou incharam as exigência dos rebeldes para embolsar a parte excedente.
Diplomatas próximos das negociações disseram acreditar que parte do dinheiro foi desviado.
Atentado
Seis pessoas morreram quando um motociclista jogou uma bomba caseira em um restaurante ao sul das Filipinas, informou hoje a polícia.
A polícia disse que o atentado pode ter sido cometido pelos rebeldes da Frente de Libertação Islâmica Moro (grupo que luta por um Estado islâmico no país, predominantemente católico).
As vítimas assistiam à TV no restaurante quando a explosão aconteceu. O motociclista escapou.
Clique aqui para saber mais sobre o sequestro na Folha Online.
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
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Filipinas investigam desvio de dinheiro de resgates na ilha de Jolo
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em Manila (Filipinas)
As Filipinas investigam denúncias de que algumas autoridades do país teriam ficado com parte dos resgates pagos para libertar os reféns sequestrados por rebeldes muçulmanos, afirmou hoje um porta-voz do governo.
As acusações podem abalar a ofensiva militar iniciada há 19 dias contra os rebeldes do Abu Sayyaf (que significa espada de Deus), que ainda mantêm cinco pessoas em seu poder (três malaios, um norte-americano e um filipino) na ilha de Jolo (cerca de 960 km ao sul de Manila, capital do país).
"Asseguro que esses rumores serão com certeza investigados. Já estão sendo investigados no momento", afirmou Michael Toledo, porta-voz da presidência do país. Toledo, porém, afirmou que a prioridade para o governo ainda era o resgate dos cinco reféns.
Segundo autoridades locais, o Abu Sayyaf recebeu milhões de dólares para libertar 20 reféns, em sua maioria estrangeiros, que haviam sido capturados em um hotel na Malásia em abril.
Elas afirmaram que uma grande parte do resgate, de até US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,8 milhão) por cabeça, havia sido paga pela Líbia como parte de uma campanha para melhorar sua imagem internacional. O painel de negociação do governo filipino afirma não ter conhecimento do pagamento de resgates e declarou se opor a essa prática.
Jornais da região disseram que algumas das autoridades envolvidas nas negociações receberam comissões para garantir a libertação dos reféns ou incharam as exigência dos rebeldes para embolsar a parte excedente.
Diplomatas próximos das negociações disseram acreditar que parte do dinheiro foi desviado.
Atentado
Seis pessoas morreram quando um motociclista jogou uma bomba caseira em um restaurante ao sul das Filipinas, informou hoje a polícia.
A polícia disse que o atentado pode ter sido cometido pelos rebeldes da Frente de Libertação Islâmica Moro (grupo que luta por um Estado islâmico no país, predominantemente católico).
As vítimas assistiam à TV no restaurante quando a explosão aconteceu. O motociclista escapou.
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