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23/05/2006
-
12h40
da Ansa, em Buenos Aires
O candidato à Presidência peruana Alan García, social-democrata, disse que, diferentemente da Bolívia de Evo Morales, seu governo não expropriará empresas estrangeiras. Além disso, elogiou a gestão "responsável" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O candidato do Partido Aprista Peruano (Apra) reiterou que não pensa em expropriar empresas estrangeiras porque, segundo ele, o Peru precisa que o capital privado "invista mais para impulsionar nosso desenvolvimento, não para levar as matérias-primas e processá-las em outro país".
À frente nas pesquisas de opinião com relação ao segundo turno, que disputará com o ex-militar Ollanta Humala dia 4 de junho, García tomou como modelos os governos do Brasil e do Chile.
"Lula está estimulando uma mudança responsável, muito positiva. E no Chile se vive um exemplo de governo democrático e coerente, com a "Concertación" [aliança que elegeu a presidente do Chile, Michelle Bachelet], que reúne socialistas e democratas-cristãos. Aí se demonstra que é possível constituir governos sólidos com membros de diferentes partidos.", disse.
García, em um artigo publicado pelo jornal "Clarín", voltou a criticar o venezuelano Hugo Chávez e comparou seu governo a uma ditadura. No entanto, o candidato peruano opinou que a Venezuela, mesmo com Chávez, deve fazer parte da Comunidade Sul-Americana de Nações.
"Não devemos deixar nenhum país fora. Embora seja terrível que (na Venezuela) não haja liberdade de expressão, de investimento nem de associação. O Estado recolhe 80% dos lucros e os administra mal, com uma ditadura que sofre da doença militarista. Chávez usa uma linguagem dupla, é uma 'escopeta de cano duplo': por um lado critica os Tratados de Livre Comércio da Colômbia e do Peru, por outro tem um verdadeiro TLC petroleiro com os Estados Unidos", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Alan García
Leia o que já foi publicado sobre Ollanta Humala
Leia o que já foi publicado sobre as eleições peruanas
Presidenciável peruano rejeita expropriar empresas e elogia Lula
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O candidato à Presidência peruana Alan García, social-democrata, disse que, diferentemente da Bolívia de Evo Morales, seu governo não expropriará empresas estrangeiras. Além disso, elogiou a gestão "responsável" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O candidato do Partido Aprista Peruano (Apra) reiterou que não pensa em expropriar empresas estrangeiras porque, segundo ele, o Peru precisa que o capital privado "invista mais para impulsionar nosso desenvolvimento, não para levar as matérias-primas e processá-las em outro país".
04.abr.2006/AP |
Alan García, candidato à Presidência do Peru |
"Lula está estimulando uma mudança responsável, muito positiva. E no Chile se vive um exemplo de governo democrático e coerente, com a "Concertación" [aliança que elegeu a presidente do Chile, Michelle Bachelet], que reúne socialistas e democratas-cristãos. Aí se demonstra que é possível constituir governos sólidos com membros de diferentes partidos.", disse.
García, em um artigo publicado pelo jornal "Clarín", voltou a criticar o venezuelano Hugo Chávez e comparou seu governo a uma ditadura. No entanto, o candidato peruano opinou que a Venezuela, mesmo com Chávez, deve fazer parte da Comunidade Sul-Americana de Nações.
"Não devemos deixar nenhum país fora. Embora seja terrível que (na Venezuela) não haja liberdade de expressão, de investimento nem de associação. O Estado recolhe 80% dos lucros e os administra mal, com uma ditadura que sofre da doença militarista. Chávez usa uma linguagem dupla, é uma 'escopeta de cano duplo': por um lado critica os Tratados de Livre Comércio da Colômbia e do Peru, por outro tem um verdadeiro TLC petroleiro com os Estados Unidos", afirmou.
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