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23/05/2006 - 17h00

Explosão em mesquita xiita mata ao menos 11 em Bagdá

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da Folha Online

Uma bomba colocada em uma motocicleta, estacionada no pátio de uma mesquita xiita no norte de Bagdá, causou a morte de ao menos 11 pessoas e deixou outras nove feridas nesta terça-feira. Outras ações, aparentemente ligadas à violência sectária que atinge o Iraque, deixaram outros 39 mortos.

A bomba explodiu quando fiéis deixavam a mesquita do imã Al Mountadhar, no bairro de Tunis, depois da oração noturna. A mesquita alvo do ataque fica nas proximidades da região de Azamiyah [predominantemente sunita]. De acordo com o tenente-coronel Falah al Mohamedawi, do Ministério do Interior, a explosão ocorreu por volta das 21h (14 de Brasília), pouco antes do início do toque de recolher imposto à região, que começa às 23h (16h de Brasília).

Uma hora depois do ataque à mesquita, outra bomba foi detonada em frente a uma padaria, no sudoeste de Bagdá, matando três pedestres e ferindo outras 12 pessoas.

Desde a aprovação pelo Parlamento do novo governo iraquiano, ocorrida no último sábado (20), dezenas de pessoas foram vítimas da violência que atinge o país, reforçando a impressão de que o governo iraquiano ainda não tem condições de assumir a segurança de seu Estado e que as tropas dos Estados Unidos deverão estender sua permanência no país.

Ontem o presidente dos EUA, George W. Bush, disse que o novo governo do Iraque representa uma "vitória" para a democracia, além de permitir que as forças americanas deixem de ter um papel central e passem a ter uma função de apoio no território iraquiano.

"O novo governo iraquiano não muda nossos objetivos ou nosso compromisso, mas mudará a forma como alcançamos esses objetivos e como honramos nosso compromisso", disse Bush, durante um discurso em Chicago.

O presidente americano declarou ainda que o governo liderado pelo primeiro-ministro Nouri al Maliki "abre um novo capítulo" para o Iraque. "À medida que o governo iraquiano crescer em confiança e capacidade, os EUA terão cada vez mais um papel de apoio".

Apesar dos insistentes pedidos para retirar os cerca de 130 mil soldados americanos do Iraque, Bush voltou a dizer que forças dos EUA não podem ser reduzidas consideravelmente até que os iraquianos possam garantir sua própria segurança.

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