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25/05/2006
-
08h06
da France Presse, em Varsóvia
O papa Bento 16 chegou na manhã desta quinta-feira a Varsóvia para uma visita de quatro dias à Polônia, onde seguirá os passos do antecessor, o venerado papa polonês João Paulo 2º.
O pontífice --que foi recebido no aeroporto de Varsóvia-Okecie pelo presidente polonês, Lech Kaczynski, e o cardeal primaz Jozef Glemp-- deve percorrer no papamóvel as ruas da capital até a catedral de São João, onde se reunirá com o clero.
Na segunda viagem ao exterior, programada pessoalmente por Bento 16, o papa visitará a casa natal de João Paulo 2º em Wadowice, seu arcebispado na Cracóvia (sul) e todos seus santuários favoritos, começando pelo monastério de Jasna Gora, onde está exposta a imagem milagrosa da Virgem Negra.
Assim como fez João Paulo 2º em 1979, no domingo (27), Bento 16 visitará o campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau. A visita terá um simbolismo particular porque o papa nasceu na Alemanha, país responsável pelo genocídio dos judeus.
Autoridades polonesas adotaram medidas rígidas de segurança e 15 mil agentes da polícia foram mobilizados. A Otan faz a proteção do espaço aéreo do país durante a visita papal.
Extermínio
A bordo do avião papal, a caminho da Polônia, Bento 16 afirmou que os campos de extermínio de Auschwitz e Birkenau foram uma "coisa terrível", que ele espera que não se repita no futuro.
O papa fez a afirmação em declarações aos jornalistas que viajavam com ele no avião que o levou de Roma a Varsóvia. O pontífice disse que visitará os campos "pensando nos muitos mortos e com a esperança de aprender o que não se deve fazer".
"Esperamos que ali nasça um novo sentido de humanismo e uma visão do homem à imagem de Deus, para evitar que no futuro possam ocorrer coisas semelhantes", acrescentou.
Bento 16 diminuiu a importância de ser um papa alemão em visita a campos de concentração, dizendo que "é preciso relativizar as nacionalidades no grande conjunto da comunidade católica". "Espero muitas coisas bonitas nesta viagem", disse ainda o papa.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o papa Bento 16
Leia o que já foi publicado sobre a Polônia
Papa Bento 16 chega à Polônia para visita de quatro dias
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O papa Bento 16 chegou na manhã desta quinta-feira a Varsóvia para uma visita de quatro dias à Polônia, onde seguirá os passos do antecessor, o venerado papa polonês João Paulo 2º.
O pontífice --que foi recebido no aeroporto de Varsóvia-Okecie pelo presidente polonês, Lech Kaczynski, e o cardeal primaz Jozef Glemp-- deve percorrer no papamóvel as ruas da capital até a catedral de São João, onde se reunirá com o clero.
Reuters |
O papa Bento 16 em sua chegada à Polônia; o pontífice deu início a viagem de quatro dias |
Assim como fez João Paulo 2º em 1979, no domingo (27), Bento 16 visitará o campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau. A visita terá um simbolismo particular porque o papa nasceu na Alemanha, país responsável pelo genocídio dos judeus.
Autoridades polonesas adotaram medidas rígidas de segurança e 15 mil agentes da polícia foram mobilizados. A Otan faz a proteção do espaço aéreo do país durante a visita papal.
Extermínio
A bordo do avião papal, a caminho da Polônia, Bento 16 afirmou que os campos de extermínio de Auschwitz e Birkenau foram uma "coisa terrível", que ele espera que não se repita no futuro.
O papa fez a afirmação em declarações aos jornalistas que viajavam com ele no avião que o levou de Roma a Varsóvia. O pontífice disse que visitará os campos "pensando nos muitos mortos e com a esperança de aprender o que não se deve fazer".
"Esperamos que ali nasça um novo sentido de humanismo e uma visão do homem à imagem de Deus, para evitar que no futuro possam ocorrer coisas semelhantes", acrescentou.
Bento 16 diminuiu a importância de ser um papa alemão em visita a campos de concentração, dizendo que "é preciso relativizar as nacionalidades no grande conjunto da comunidade católica". "Espero muitas coisas bonitas nesta viagem", disse ainda o papa.
Com agências internacionais
Especial
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