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25/05/2006
-
12h31
da Folha Online
O presidente americano, George W. Bush, e o premiê britânico, Tony Blair, se reúnem nesta quinta-feira em Washington para discutir a segurança no Iraque. O encontro acontece um dia depois de o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, afirmar que as forças de segurança iraquianas podem assumir o controle da segurança no país até o final de 2007.
No encontro, Bush and Blair --os dois principais aliados na invasão do Iraque, em 2003-- não devem anunciar nenhum cronograma de retirada dos 140 mil soldados que mantém no Iraque --em sua maioria americanos.
Ambos dizem acreditar que Al Maliki --que tomou posse da liderança do novo governo no sábado (20)-- ajude no combate à violência sectária que já matou milhares desde a deposição do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, em abril de 2003.
No entanto, autoridades americanas e britânicas se recusam a estipular datas, afirmando que os eventos que ocorrerem no Iraque determinarão a presença ou retirada das tropas.
"Eu não acredito que nós iremos ouvir o presidente [Bush] ou o primeiro-ministro [Blair] dizerem que retirarão as tropas em um ano, dois anos, quatro anos", disse o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, referindo-se à reunião entre os dois líderes.
Em seu discurso desta quarta-feira, Bush não mencionou a retirada das tropas: "Nosso objetivo é ter no Iraque um governo que possa se sustentar e se defender", afirmou.
Violência
Violentos ataques continuam a ocorrer diariamente no Iraque, realizados por membros da rede terrorista Al Qaeda, de milícias ligadas às facções sunita e xiita ou a gangues criminosas.
Nesta quinta-feira, a explosão de uma bomba em Bagdá feriu 13 pessoas. Quatro corpos foram encontrados na região da capital com marcas de tiros e sinais de tortura.
Ao norte da capital, um juiz foi seqüestrado na cidade de Dujail, no mais recente ataque contra membros do poder judiciário no país.
"Transformar profissionais do poder judiciário em alvos é algo muito preocupante e aponta a deterioração da lei e da ordem", diz um relatório da ONU sobre direitos humanos divulgado nesta semana.
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Bush e Blair se reúnem para discutir segurança no Iraque
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O presidente americano, George W. Bush, e o premiê britânico, Tony Blair, se reúnem nesta quinta-feira em Washington para discutir a segurança no Iraque. O encontro acontece um dia depois de o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, afirmar que as forças de segurança iraquianas podem assumir o controle da segurança no país até o final de 2007.
No encontro, Bush and Blair --os dois principais aliados na invasão do Iraque, em 2003-- não devem anunciar nenhum cronograma de retirada dos 140 mil soldados que mantém no Iraque --em sua maioria americanos.
Ambos dizem acreditar que Al Maliki --que tomou posse da liderança do novo governo no sábado (20)-- ajude no combate à violência sectária que já matou milhares desde a deposição do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, em abril de 2003.
No entanto, autoridades americanas e britânicas se recusam a estipular datas, afirmando que os eventos que ocorrerem no Iraque determinarão a presença ou retirada das tropas.
"Eu não acredito que nós iremos ouvir o presidente [Bush] ou o primeiro-ministro [Blair] dizerem que retirarão as tropas em um ano, dois anos, quatro anos", disse o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, referindo-se à reunião entre os dois líderes.
Em seu discurso desta quarta-feira, Bush não mencionou a retirada das tropas: "Nosso objetivo é ter no Iraque um governo que possa se sustentar e se defender", afirmou.
Violência
Violentos ataques continuam a ocorrer diariamente no Iraque, realizados por membros da rede terrorista Al Qaeda, de milícias ligadas às facções sunita e xiita ou a gangues criminosas.
Nesta quinta-feira, a explosão de uma bomba em Bagdá feriu 13 pessoas. Quatro corpos foram encontrados na região da capital com marcas de tiros e sinais de tortura.
Ao norte da capital, um juiz foi seqüestrado na cidade de Dujail, no mais recente ataque contra membros do poder judiciário no país.
"Transformar profissionais do poder judiciário em alvos é algo muito preocupante e aponta a deterioração da lei e da ordem", diz um relatório da ONU sobre direitos humanos divulgado nesta semana.
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