Publicidade
Publicidade
25/05/2006
-
19h36
da France Presse, em Washington
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira uma reforma migratória ampla que legaliza a maioria dos 12 milhões de imigrantes irregulares que vivem no país, além de reforçar a segurança na fronteira, mas o texto ainda deve ser conciliado com o projeto analisado na Câmara dos Representantes.
O projeto de lei do Senado, aprovado por 62 votos contra 36, é apoiado pelo presidente George W. Bush e prevê a legalização de quase nove milhões de imigrantes ilegais que vivem nos EUA há mais de dois anos.
A proposta também cria cerca de 200 mil vistos temporários de trabalho para que estrangeiros realizem trabalhos rejeitados pelos cidadãos americanos, duplica o pessoal da Patrulha de Fronteira e autoriza a construção de uma cerca de quase 600 km na fronteira com o México.
O texto ainda não é definitivo, já que pode ser modificado durante a etapa de conciliação com o projeto mais rígido aprovado em dezembro passado pela Câmara dos Representantes.
O projeto aprovado no Senado prevê a legalização dos imigrantes que chegaram aos Estados Unidos há mais de cinco anos, que poderão, depois de alguns anos, reivindicar sua cidadania se trabalharem, não tiverem antecedentes penais, aprenderem inglês e quitarem seus impostos.
Aqueles que chegaram ao país há mais de dois anos e menos de cinco poderão obter um "green card" se cumprirem todos os requisitos, forem para um posto de fronteira, preencherem um formulário e voltarem a entrar.
Os estrangeiros sem documentação que entraram há menos de dois anos terão de retornar para seus países de origem. Podem tentar obter um visto de trabalho temporário para empregos pouco qualificados, mas não terão qualquer privilégio sobre todos os estrangeiros na mesma situação.
A proposta também cria um programa especial de trabalhadores convidados para um milhão e meio de agricultores, que também podem ser legalizados, se cumprirem os requisitos necessários.
Para reprimir a imigração ilegal, o texto autoriza a construção de uma cerca com triplo muro em quase 600 km de fronteira com o México e a instalação de barreiras para impedir o cruzamento ilegal em veículos em outros 800 km da mesma fronteira.
O texto também autoriza a contratação de mil novos agentes para a patrulha fronteiriça neste ano, e duplica o total destes homens nos próximos cinco anos, atualmente em 11.300.
A proposta também reforça as medidas contra os empregadores de imigrantes ilegais, incluindo penas de prisão em caso de reincidência.
A medida aprovada pelo Senado permite ainda que novos países participem do programa de isenção de vistos para entrar nos EUA, que atualmente cobre mais de 20 nações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre imigração nos EUA
Senado dos EUA aprova reforma migratória integral
Publicidade
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira uma reforma migratória ampla que legaliza a maioria dos 12 milhões de imigrantes irregulares que vivem no país, além de reforçar a segurança na fronteira, mas o texto ainda deve ser conciliado com o projeto analisado na Câmara dos Representantes.
O projeto de lei do Senado, aprovado por 62 votos contra 36, é apoiado pelo presidente George W. Bush e prevê a legalização de quase nove milhões de imigrantes ilegais que vivem nos EUA há mais de dois anos.
A proposta também cria cerca de 200 mil vistos temporários de trabalho para que estrangeiros realizem trabalhos rejeitados pelos cidadãos americanos, duplica o pessoal da Patrulha de Fronteira e autoriza a construção de uma cerca de quase 600 km na fronteira com o México.
O texto ainda não é definitivo, já que pode ser modificado durante a etapa de conciliação com o projeto mais rígido aprovado em dezembro passado pela Câmara dos Representantes.
O projeto aprovado no Senado prevê a legalização dos imigrantes que chegaram aos Estados Unidos há mais de cinco anos, que poderão, depois de alguns anos, reivindicar sua cidadania se trabalharem, não tiverem antecedentes penais, aprenderem inglês e quitarem seus impostos.
Aqueles que chegaram ao país há mais de dois anos e menos de cinco poderão obter um "green card" se cumprirem todos os requisitos, forem para um posto de fronteira, preencherem um formulário e voltarem a entrar.
Os estrangeiros sem documentação que entraram há menos de dois anos terão de retornar para seus países de origem. Podem tentar obter um visto de trabalho temporário para empregos pouco qualificados, mas não terão qualquer privilégio sobre todos os estrangeiros na mesma situação.
A proposta também cria um programa especial de trabalhadores convidados para um milhão e meio de agricultores, que também podem ser legalizados, se cumprirem os requisitos necessários.
Para reprimir a imigração ilegal, o texto autoriza a construção de uma cerca com triplo muro em quase 600 km de fronteira com o México e a instalação de barreiras para impedir o cruzamento ilegal em veículos em outros 800 km da mesma fronteira.
O texto também autoriza a contratação de mil novos agentes para a patrulha fronteiriça neste ano, e duplica o total destes homens nos próximos cinco anos, atualmente em 11.300.
A proposta também reforça as medidas contra os empregadores de imigrantes ilegais, incluindo penas de prisão em caso de reincidência.
A medida aprovada pelo Senado permite ainda que novos países participem do programa de isenção de vistos para entrar nos EUA, que atualmente cobre mais de 20 nações.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
