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26/05/2006
-
15h54
da Efe, em Genebra
A infiltração de membros de grupos armados sudaneses em acampamentos de refugiados do Chade, onde semeiam o medo e recrutam homens para o combate, é constante e torna-se cada vez mais aberta, denunciou nesta sexta-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
O organismo advertiu que, se essa situação se prolongar, "poderia derivar na suspensão das atividades humanitárias" pelo risco que representa tanto para os refugiados como para o pessoal de socorro.
A última dessas incursões aconteceu, segundo a organização, esta semana, no acampamento de Oure Cassoni, no oeste do Chade, que abriga mais de 27 mil refugiados procedentes do Sudão e que se encontra a apenas sete quilômetros da fronteira com este último país.
A porta-voz do Acnur em Genebra, Jennifer Pagonis, disse que seu organismo teme que os rebeldes sudaneses estejam utilizando esse lugar "como uma base de descanso e recuperação".
Além disso, o fato de que os membros desses grupos armados "tenham se deixado ver tão abertamente em plena luz do dia em veículos e caminhando ao redor do campo" aumentou as inquietações da agência humanitária da ONU (Organização das Nações Unidas).
Após informar a situação às autoridades locais e a outras organizações que ajudam na região, representantes do Acnur se reuniram com os responsáveis pela segurança do acampamento e os líderes dos refugiados para lembrá-los "que sua obrigação e dever é não se comprometer em atividades políticas ou militares no Chade", explicou Pagonis.
"O que acontece é totalmente inaceitável, viola o caráter civil e humanitário dos acampamentos e pode fazer com que os refugiados e o pessoal humanitário se transformem em alvo dos rebeldes", acrescentou.
Embora em muitos casos o recrutamento de homens nos acampamentos aconteça pela força, alguns refugiados se incorporam voluntariamente aos grupos armados, por isso o Acnur desenvolve "uma campanha de informação para dissuadir os refugiados de participarem de atividades políticas ou militares".
Na semana passada, o organismo já advertiu da infiltração em outros acampamentos de refugiados sudaneses, que no total abrigam cerca de 200 mil pessoas, a maioria da região vizinha de Darfur, no Sudão, arrasada por um conflito armado que explodiu no início de 2003.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Chade
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Rebeldes sudaneses se infiltram em campos de refugiados do Chade
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A infiltração de membros de grupos armados sudaneses em acampamentos de refugiados do Chade, onde semeiam o medo e recrutam homens para o combate, é constante e torna-se cada vez mais aberta, denunciou nesta sexta-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
O organismo advertiu que, se essa situação se prolongar, "poderia derivar na suspensão das atividades humanitárias" pelo risco que representa tanto para os refugiados como para o pessoal de socorro.
A última dessas incursões aconteceu, segundo a organização, esta semana, no acampamento de Oure Cassoni, no oeste do Chade, que abriga mais de 27 mil refugiados procedentes do Sudão e que se encontra a apenas sete quilômetros da fronteira com este último país.
A porta-voz do Acnur em Genebra, Jennifer Pagonis, disse que seu organismo teme que os rebeldes sudaneses estejam utilizando esse lugar "como uma base de descanso e recuperação".
Além disso, o fato de que os membros desses grupos armados "tenham se deixado ver tão abertamente em plena luz do dia em veículos e caminhando ao redor do campo" aumentou as inquietações da agência humanitária da ONU (Organização das Nações Unidas).
Após informar a situação às autoridades locais e a outras organizações que ajudam na região, representantes do Acnur se reuniram com os responsáveis pela segurança do acampamento e os líderes dos refugiados para lembrá-los "que sua obrigação e dever é não se comprometer em atividades políticas ou militares no Chade", explicou Pagonis.
"O que acontece é totalmente inaceitável, viola o caráter civil e humanitário dos acampamentos e pode fazer com que os refugiados e o pessoal humanitário se transformem em alvo dos rebeldes", acrescentou.
Embora em muitos casos o recrutamento de homens nos acampamentos aconteça pela força, alguns refugiados se incorporam voluntariamente aos grupos armados, por isso o Acnur desenvolve "uma campanha de informação para dissuadir os refugiados de participarem de atividades políticas ou militares".
Na semana passada, o organismo já advertiu da infiltração em outros acampamentos de refugiados sudaneses, que no total abrigam cerca de 200 mil pessoas, a maioria da região vizinha de Darfur, no Sudão, arrasada por um conflito armado que explodiu no início de 2003.
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