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27/05/2006 - 23h58

Colômbia vai às urnas neste domingo para escolher seu presidente

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da Efe, em Bogotá

Cerca de 27 milhões de colombianos estão convocados a ir às urnas neste domingo para eleger um dos seis candidatos à presidência da República. Pesquisas de intenção de voto no país indicam que mais de 53% dos eleitores preferem o atual presidente, Álvaro Uribe, que tenta a reeleição.

O Governo colombiano mobilizou, além de 220 mil homens das forças armadas e da polícia, outros 100 mil homens de organismos de segurança e inteligência estatal para a vigilância da eleição em locais estratégicos.

"As eleições serão realizadas em todos os 1.098 municípios do país, em 55.510 seções na Colômbia e 746 no exterior" lembrou a registradora nacional do Estado Civil --responsável pelo pleito-- Alma Beatriz Rengifo.

Rengifo afirmou que "todas as garantias de segurança estão sendo dadas" para jurados, testemunhas e fiscais dos partidos, assim como para os eleitores.

O ministro do Interior e de Justiça, Sabas Pretelt, disse que foram disponibilizados homens de todas as forças de segurança, para praticamente todo o país. Segundo ele, essa é "uma mobilização de forças como nunca se viu antes", e afirmou que 99% do território "está coberto" com garantias de segurança. O 1% restante é formado por "lugares onde nunca aconteceu nada" acrescentou o ministro.

Há poucas semanas, as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, principal grupo guerrilheiro do país) anunciaram que não interfeririam nas eleições, embora tenham sido registradas sabotagens e combates em várias regiões nos últimos dias.

Na madrugada deste sábado (27), três efetivos da marinha e um guerrilheiro morreram em uma emboscada das Farc no norte do país, e na sexta-feira (26), a explosão de um carro-bomba em Puerto Gaitán, atribuído à mesma organização, deixou três mulheres feridas.

Outros quatro rebeldes da divisão móvel Teófilo Forero --uma facção de elite das Farc-- foram abatidos na sexta-feira pelo Exército no setor conhecido como Los Cauchos, em Puerto Rico, cidade do Departamento (Estado) de Caquetá (sul).

As eleições serão realizadas entre 8h e 16h (10h e 18h de Brasília), em 9.820 postos de votação nos 1.098 municípios do país. Os eleitores receberão um cartão com o nome e a fotografia dos seis candidatos presidenciais e seus respectivos companheiros de chapa à vice-presidência.

Em primeiro lugar na lista aparecem o oftalmologista Carlos Rincón Barreto, do Movimento Político Comunal e Comunitário, e seu companheiro para a vice-presidência, Guillermo Cardona. Em seguida, o ex-ministro da Justiça Enrique Parejo González e seu companheiro, Felipe Cárdenas, do Movimento de Reconstrução Democrática Nacional.

Em terceiro está o corresponde ao presidente Uribe e ao vice-presidente Francisco Santos, do movimento Primeiro Colômbia. Depois, na parte superior direita do cartão, aparece Carlos Gaviria Díaz e Patricia Lara, do Pólo Democrático Alternativo (PDA).

Abaixo, aparecem as fotografias de Horacio Serpa e de Iván Marulanda, do Partido Liberal (PL), e em seguida a do candidato que se retirou da disputa eleitoral, mas que acabou ficando impresso nos cartões, Alvaro Leyva Durán. Por fim, são listados Antanas Mockus e Maria Isabel Patiño, da Aliança Social Indígena, antes do quadro destinado ao voto em branco, que fecha o cartão.

Entre a quinta e a sexta-feira começou a valer a proibição de andar armado em várias cidades da Colômbia.

As autoridades também proibiram a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em lugares públicos, além do transporte de entulhos e de cilindros de gás. O nome do presidente eleito --que assumirá o poder para o mandato do período entre 2006 e 2010 --deve ser conhecido poucas horas após o fechamento dos colégios eleitorais, disse Rengifo.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre eleições na Colômbia
  • Leia o que já foi publicado sobre Alvaro Uribe
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