Publicidade
Publicidade
09/06/2006
-
12h42
da Folha Online
Embarcações da Marinha israelense lançaram mísseis contra alvos ao norte da faixa de Gaza nesta sexta-feira, matando seis pessoas e ferindo outras 30, segundo fontes médicas palestinas.
O Exército de Israel confirmou o lançamento dos mísseis, realizado na costa Mediterrânea, sem divulgar detalhes. Não há informações se as vítimas seriam civis ou extremistas palestinos.
As forças de segurança israelense estavam em alerta nesta sexta-feira devido ao risco de ataques em represália à morte de Jamal Abu Samhadana, líder do grupo armado palestino Comitês de Resistência Popular (PRC, na sigla em inglês), segundo a rádio israelense.
Uma tenda foi destruída no ataque e uma multidão rapidamente se aglomerou no local, gritando e causando pânico. Segundo as fontes médicas, os mortos incluem uma mulher e três crianças.
Israel vêm realizando ataques contra alvos supostamente usados por extremistas para lançar foguetes contra Israel. Anteriormente, o Exército matou três integrantes do grupo armado palestino Comitês de Resistência Popular, minutos depois de lançarem um foguete contra Israel.
Segundo fontes do Exército, por volta das 15h (9h de Brasília), os militantes lançaram um foguete contra um campo em Sderot (sul de Israel). Um dos militantes, que estava do lado de fora de um veículo, foi morto logo após o lançamento do foguete. Os outros dois palestinos deixaram o local em outro carro, mas foram atingidos por um segundo míssil.
Funeral
Mais de dez mil pessoas participaram do funeral de Abu Samhadana em Rafah nesta sexta-feira. Entre a multidão, estavam líderes do grupo extremista Hamas --que lidera o governo palestino desde que venceu as eleições parlamentares de 25 de janeiro último--, como o porta-voz Sami Abu Zuhri e o ministro do Interior, Saed Siam.
Abu Samhadana, 43 --que chefiava uma nova força de segurança do Hamas na faixa de Gaza-- foi morto em um ataque aéreo contra um campo de treinamento de extremistas em Gaza.
Ele era acusado de diversos ataques com foguetes contra Israel e de um atentado contra um comboio do Exército americano na faixa de Gaza, em 2003. Ao menos outros três integrantes do PRC foram mortos no ataque e dez ficaram feridos.
Em um comunicado, o grupo prometeu vingar a morte de Abu Samhadana. "Os sionistas e Israel abriram as portas do inferno com o assassinato de Abu Samhadana", disse o porta-voz do PRC, Abu Abir. "Os sionistas e seus assentamentos em Gaza não se sentirão mais seguros. Nossos foguetes irão chover contra os sionistas e nossos heróis irão se explodir contra seus corpos".
Violência
A morte de Abu Samhadana, um dos mais proeminentes líderes do PRC na faixa de Gaza, pode levar a uma nova escalada de violência entre Israel e a ANP (Autoridade Nacional Palestina), inclusive engajamento direto do Hamas em ações terroristas contra Israel.
"Este é um ato criminoso e os palestinos têm o direto de responder a ele de todas as maneiras", afirmou Khaled Abu Hilal, porta-voz do Ministério palestino do Interior. "Abu Samhadana pagou com sua vida pela liberdade e dignidade de seu povo."
Segundo o secretário de gabinete, Ghazi Hamad, Israel "sabe que Abu Samhadana trabalha para o governo e, com sua morte, envia uma mensagem de que todos os membros [do governo palestino], desde o premiê até todos os funcionários, são alvos em potencial".
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre ataques israelenses em Gaza
Leia o que já foi publicado o grupo Comitês de Resistência Popular
Ataques de Israel matam nove em Gaza; milhares vão a funeral
Publicidade
Embarcações da Marinha israelense lançaram mísseis contra alvos ao norte da faixa de Gaza nesta sexta-feira, matando seis pessoas e ferindo outras 30, segundo fontes médicas palestinas.
O Exército de Israel confirmou o lançamento dos mísseis, realizado na costa Mediterrânea, sem divulgar detalhes. Não há informações se as vítimas seriam civis ou extremistas palestinos.
As forças de segurança israelense estavam em alerta nesta sexta-feira devido ao risco de ataques em represália à morte de Jamal Abu Samhadana, líder do grupo armado palestino Comitês de Resistência Popular (PRC, na sigla em inglês), segundo a rádio israelense.
Reuters |
Palestinos observam veículo destruído em ataque que matou três extremistas em Gaza |
Israel vêm realizando ataques contra alvos supostamente usados por extremistas para lançar foguetes contra Israel. Anteriormente, o Exército matou três integrantes do grupo armado palestino Comitês de Resistência Popular, minutos depois de lançarem um foguete contra Israel.
Segundo fontes do Exército, por volta das 15h (9h de Brasília), os militantes lançaram um foguete contra um campo em Sderot (sul de Israel). Um dos militantes, que estava do lado de fora de um veículo, foi morto logo após o lançamento do foguete. Os outros dois palestinos deixaram o local em outro carro, mas foram atingidos por um segundo míssil.
Funeral
Mais de dez mil pessoas participaram do funeral de Abu Samhadana em Rafah nesta sexta-feira. Entre a multidão, estavam líderes do grupo extremista Hamas --que lidera o governo palestino desde que venceu as eleições parlamentares de 25 de janeiro último--, como o porta-voz Sami Abu Zuhri e o ministro do Interior, Saed Siam.
Reuters |
Milhares comparecem a funeral de líder extremista em Rafah; ataques de Israel matam nove |
Ele era acusado de diversos ataques com foguetes contra Israel e de um atentado contra um comboio do Exército americano na faixa de Gaza, em 2003. Ao menos outros três integrantes do PRC foram mortos no ataque e dez ficaram feridos.
Em um comunicado, o grupo prometeu vingar a morte de Abu Samhadana. "Os sionistas e Israel abriram as portas do inferno com o assassinato de Abu Samhadana", disse o porta-voz do PRC, Abu Abir. "Os sionistas e seus assentamentos em Gaza não se sentirão mais seguros. Nossos foguetes irão chover contra os sionistas e nossos heróis irão se explodir contra seus corpos".
Violência
A morte de Abu Samhadana, um dos mais proeminentes líderes do PRC na faixa de Gaza, pode levar a uma nova escalada de violência entre Israel e a ANP (Autoridade Nacional Palestina), inclusive engajamento direto do Hamas em ações terroristas contra Israel.
"Este é um ato criminoso e os palestinos têm o direto de responder a ele de todas as maneiras", afirmou Khaled Abu Hilal, porta-voz do Ministério palestino do Interior. "Abu Samhadana pagou com sua vida pela liberdade e dignidade de seu povo."
Segundo o secretário de gabinete, Ghazi Hamad, Israel "sabe que Abu Samhadana trabalha para o governo e, com sua morte, envia uma mensagem de que todos os membros [do governo palestino], desde o premiê até todos os funcionários, são alvos em potencial".
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice