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09/06/2006
-
17h53
da France Presse, em Londres
da Folha Online
Dois irmãos presos na semana passada durante uma controversa ofensiva antiterrorista em Londres foram libertados nesta sexta-feira sem acusações, anunciou a Scotland Yard.
A polícia afirmou que as revistas no apartamento dos dois homens havia terminado, um anúncio que significa que não foram encontradas armas químicas.
Mohammed Abdul Kahar, 23, e Abul Koyair, 20, ambos de origem bengalesa, foram presos durante um ataque conduzido por 250 policiais, no dia 2 de junho, no bairro de Forest Gate. O mais velho dos irmãos levou um tiro no ombro na ação.
Os dois homens disseram ser inocentes, mas a polícia alegava uma ameaça de atentado com arma química.
O novo secretário-geral do Conselho Muçulmano do Reino Unido, Muhammad Abdul Bari, evocou "a preocupação evidente" dos muçulmanos do bairro depois desta operação.
Uma centena de islâmicos radicais fez nesta sexta-feira uma manifestação acusando o governo de ser hostil aos muçulmanos.
A família dos dois irmãos não participou desta manifestação, mas convocou outra para domingo.
Na noite desta sexta-feira, a polícia disse "compreender" que a revista na casa dos irmãos durante uma semana "causou inconvenientes e desconforto" e, por isso, agora a instituição fará um "trabalho de reflexão".
Brasileiro
Em 22 de julho passado, policiais britânicos mataram a tiros o brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, na estação de metrô de Stockwell, sul de Londres, após confundi-lo com um terrorista.
O brasileiro morreu duas semanas após os atentados de 7 de julho, e um dia após um novo atentado frustrado, em 21 de julho.
Na ocasião, a polícia alegou que Menezes --que estaria sendo vigiado-- estava vestido com uma jaqueta suspeita e havia corrido na estação ao ser abordado pelos policiais.
No entanto, informações divulgadas posteriormente no inquérito oficial sobre a morte contradisseram a versão policial. A polícia então reconheceu que ele trafegava normalmente na estação de metrô, a caminho do trabalho, e que sua morte foi um "trágico erro".
A IPCC realizou duas investigações para avaliar a conduta da polícia no caso. A segunda foi concluída em fevereiro, e as conclusões foram entregues à Promotoria britânica.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre operações antiterror
Leia o que já foi publicado sobre os ataques em Londres
Leia o que já foi publicado sobre Jean Charles de Menezes
Reino Unido liberta dois irmãos presos em ação antiterror
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da Folha Online
Dois irmãos presos na semana passada durante uma controversa ofensiva antiterrorista em Londres foram libertados nesta sexta-feira sem acusações, anunciou a Scotland Yard.
A polícia afirmou que as revistas no apartamento dos dois homens havia terminado, um anúncio que significa que não foram encontradas armas químicas.
Mohammed Abdul Kahar, 23, e Abul Koyair, 20, ambos de origem bengalesa, foram presos durante um ataque conduzido por 250 policiais, no dia 2 de junho, no bairro de Forest Gate. O mais velho dos irmãos levou um tiro no ombro na ação.
Os dois homens disseram ser inocentes, mas a polícia alegava uma ameaça de atentado com arma química.
O novo secretário-geral do Conselho Muçulmano do Reino Unido, Muhammad Abdul Bari, evocou "a preocupação evidente" dos muçulmanos do bairro depois desta operação.
Uma centena de islâmicos radicais fez nesta sexta-feira uma manifestação acusando o governo de ser hostil aos muçulmanos.
A família dos dois irmãos não participou desta manifestação, mas convocou outra para domingo.
Na noite desta sexta-feira, a polícia disse "compreender" que a revista na casa dos irmãos durante uma semana "causou inconvenientes e desconforto" e, por isso, agora a instituição fará um "trabalho de reflexão".
Brasileiro
Em 22 de julho passado, policiais britânicos mataram a tiros o brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, na estação de metrô de Stockwell, sul de Londres, após confundi-lo com um terrorista.
O brasileiro morreu duas semanas após os atentados de 7 de julho, e um dia após um novo atentado frustrado, em 21 de julho.
Na ocasião, a polícia alegou que Menezes --que estaria sendo vigiado-- estava vestido com uma jaqueta suspeita e havia corrido na estação ao ser abordado pelos policiais.
No entanto, informações divulgadas posteriormente no inquérito oficial sobre a morte contradisseram a versão policial. A polícia então reconheceu que ele trafegava normalmente na estação de metrô, a caminho do trabalho, e que sua morte foi um "trágico erro".
A IPCC realizou duas investigações para avaliar a conduta da polícia no caso. A segunda foi concluída em fevereiro, e as conclusões foram entregues à Promotoria britânica.
Com agências internacionais
Especial
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