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11/06/2006 - 17h37

Tempestade tropical Alberto se forma no Atlântico e causa retirada

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da Folha Online

A primeira tempestade tropical da temporada ciclônica no Atlântico, chamada Alberto, se formou neste domingo no Golfo do México, segundo o Centro Nacional de Furacões (CNH) de Miami, e suas chuvas já causaram a evacuação de mais 25 mil pessoas no oeste de Cuba.

Alberto apresenta ventos máximos de 75 km/h mas, segundo o CNH, as imagens da tempestade vistas nos satélites ainda não são impressionantes e não antecipam um fortalecimento adicional.

A principal preocupação causada por Alberto são as chuvas, que podem causar precipitações de até 500 mm no oeste de Cuba e 700 mm nas partes altas, assim como na Flórida.

Mais de 25.000 pessoas foram evacuadas na província cubana de Pinar Río (oeste), enquanto que na Isla de la Juventud, ao sul de Havana, o trânsito aéreo e naval foi suspenso por causa das chuvas.

Alberto é a primeira tempestade da temporada ciclônica no Atlântico --de 1º de junho a 30 de novembro--, mas não do ano, pois 2006 começou com Zeta, que se desfez em 6 de janeiro.

Antes de Alberto, intensas chuvas atingiram o território cubano nos últimos 15 dias, causando nove mortos em todo o país. Na Flórida, as autoridades se mantêm em alerta, mas destacaram que, em função da seca que atinge o Estado, podem se beneficiar com Alberto.

Temporada 2006

Neste sábado, Alberto era uma depressão tropical, mas seus fortes ventos o transformaram em uma tempestade tropical --na escala, ele pode, agora, se tornar um furacão (saiba como se forma um furacão) e ser o primeiro da temporada 2006, que acaba de começar.

Em janeiro, a tempestade Zeta surgiu um mês após o encerramento oficial da temporada 2005 de furacões no Atlântico, que terminou em 30 de novembro.

As probabilidades indicam que é difícil, mas não impossível, quebrar neste ano os recordes de 2005, quando se formaram 26 tempestades e, entre elas, 14 furacões, incluindo o Katrina, que devastou a costa dos Estados da Louisiana e Mississippi em agosto passado, se tornando um dos piores desastres naturais a serem registrados nos Estados Unidos.

A última temporada de furacões foi a mais intensa já registrada na história, sendo que dos 14 formados, metade atingiu a categoria máxima na escala de intensidade Saffir-Simpson, entre eles os devastadores Katrina, Rita e Wilma.

William Gray, professor de Ciências Atmosféricas da Universidade do Colorado (EUA), previu em janeiro, porém, que esta temporada no Atlântico norte será muito ativa, mas menos intensa que a registrada em 2005. Para Gray, 2006 terá a formação de 17 tempestades tropicais, das quais nove poderiam se transformar em furacões e cinco desses teriam ventos superiores a 177 km/h.

Com agências internacionais

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