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13/06/2006 - 01h42

Morales deve assumir presidência da CAN apesar das divergências

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da Efe, em Bogotá

O presidente da Bolívia, Evo Morales, confirmou que vai a Quito nesta terça-feira para assumir a presidência da CAN (Comunidade Andina de Nações), depois de expressar sua preocupação com algumas divergências "de última hora" com seus colegas da região.

"Após superar alguns problemas recentes, estou muito animado para assumir a presidência da região andina", disse Morales, em entrevista coletiva no Palácio do Governo de La Paz.

Minutos antes, em outro contato com os jornalistas, Morales tinha insinuado que os presidentes do Peru, Alejandro Toledo, e da Colômbia, Álvaro Uribe, estavam pondo em perigo a reunião. Os dois estariam agindo ambiguamente em relação aos acordos comerciais da comunidade com outras nações e outros blocos.

"Parece que alguns presidentes estão com uma atitude que não sei se é chantagista", disse, numa referência aos avanços e retrocessos de uma possível associação entre a CAN e a União Européia. Os diferentes pontos de vista de Toledo e Uribe estão atrapalhando a negociação.

Morales pretende reerguer a CAN na cúpula presidencial, depois da retirada da Venezuela do bloco, em abril. No entanto, ele concorda com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, para quem os convênios devem dar prioridade ao comércio entre os povos, e não entre as grandes empresas.

"Há uma boa predisposição dos presidentes andinos para, de maneira conjunta, enviarmos uma carta ao presidente dos EUA, George W. Bush, sobre a ampliação das preferências tarifárias", afirmou.

Morales defende a prorrogação das vantagens obtidas no comércio com os EUA através da Lei de Preferências Tarifárias Andinas e Erradicação de Drogas (ATPDEA, sigla em inglês), em vigor desde 1991 e que chega ao fim neste ano.

Colômbia e Peru assinaram este ano tratados de livre comércio com os EUA, já se preparando para o fim das tarifas especiais.

Com relação ao possível acordo de associação comercial com a União Européia, o chefe de Estado boliviano disse que "é preciso mais tempo, mas felizmente alguns presidentes da Europa apoiam a proposta andina".

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Comunidade Andina de Nações
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