Publicidade
Publicidade
13/06/2006
-
13h26
da Folha Online
Um míssil da Força Aérea de Israel atingiu nesta terça-feira uma van na cidade de Gaza, matando 11 palestinos que viajavam no veículo.
Dos mortos, apenas dois eram membros do grupo terrorista Jihad Islâmico. Os outros nove eram civis, incluindo três pessoas da mesma família --o palestino Ashraf al Mughrabi, seu filho Mahar e seu sobrinho Hisham, de quatro e dez anos, respectivamente--, além de três médicos.
Funcionários do hospital para onde as vítimas foram levadas disseram também que outras 30 pessoas ficaram feridas.
O ataque aéreo desta terça-feira foi a ação israelense mais mortífera dos últimos quatro meses, e sinaliza que Israel não teme que seus mísseis atinjam áreas densamente populosas. Na última sexta-feira (9), uma bomba causou a morte de sete palestinos em uma praia de Gaza. O Hamas atribuiu as mortes a uma ação de Israel, que investiga o caso e já disse que é possível que a explosão tenha sido causada pelo próprio Hamas.
"Nós estamos sendo moderados devido à onda de revolta desencadeada na comunidade internacional após as mortes na praia em Gaza, mas não durará muito", afirmou o ministro israelense da Defesa, Amir Peretz. Apesar disso, o ministro também disse que lamentava as mortes dos civis palestinos.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, chamou o ataque israelense desta terça-feira de "terrorismo".
Israel disse que o ataque de Gaza visava destruir um veículo carregado de armas que, provavelmente, seriam usadas contra israelenses. "O carro que nós destruímos estava cheio de foguetes Katyusha e lançadores de mísseis. Eles estavam a caminho para lançar esses foguetes contra alvos em Israel", disse um porta-voz do Exército israelense em Tel Aviv.
Dois mísseis
Testemunhas disseram que a Força Aérea israelense lançou dois mísseis contra o veículo em que os palestinos estavam. O primeiro acertou a rua, causando um buraco enorme e ferindo pessoas que estavam na região. O segundo atingiu o alvo, matando os 11 palestinos.
Após serem confirmadas as mortes dos membros do Jihad Islâmico, o grupo terrorista palestino disse: "Hoje nós nos despedimos de nossos mártires. Amanhã Israel se despedirá de seus mortos".
Segundo Israel, os mísseis podiam ser visto claramente dentro da van, acrescentando que os projéteis tinham capacidade de alcance superior a 20 km, mais potentes que os Qassam, míssil de fabricação caseira e normalmente usado por terroristas palestinos na região de Gaza.
Ainda de acordo com o Exército de Israel, mais de cem mísseis Qassam foram lançados contra território israelense, 38 nas últimas 24 horas.
Armas
Nesta terça-feira, o premiê israelense, Ehud Olmert, aprovou um suprimento de armas [que inclui 375 rifles] para a guarda sob comando de Abbas. Ajuda israelense visa para fortalecer as ações do líder palestino contra o Hamas.
Confrontos entre membros dos grupos terroristas e partidos políticos Hamas e Fatah [ligado a Abbas] causaram a morte de 20 palestinos no mês passado.
"Eu autorizei na noite passada a transferência de armas e munição para o Mahmoud Abbas para fortalecer sua guarda, assim ele pode intensificar seu poder contra o Hamas", disse.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre ataques de Israel
Leia o que já foi publicado sobre Mahmoud Abbas
Ataque áereo de Israel mata 11 palestinos em Gaza
Publicidade
Um míssil da Força Aérea de Israel atingiu nesta terça-feira uma van na cidade de Gaza, matando 11 palestinos que viajavam no veículo.
Dos mortos, apenas dois eram membros do grupo terrorista Jihad Islâmico. Os outros nove eram civis, incluindo três pessoas da mesma família --o palestino Ashraf al Mughrabi, seu filho Mahar e seu sobrinho Hisham, de quatro e dez anos, respectivamente--, além de três médicos.
Funcionários do hospital para onde as vítimas foram levadas disseram também que outras 30 pessoas ficaram feridas.
Reuters |
Homem carrega corpo de vítima de ataque de Israel em Gaza; ao menos 11 morreram |
"Nós estamos sendo moderados devido à onda de revolta desencadeada na comunidade internacional após as mortes na praia em Gaza, mas não durará muito", afirmou o ministro israelense da Defesa, Amir Peretz. Apesar disso, o ministro também disse que lamentava as mortes dos civis palestinos.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, chamou o ataque israelense desta terça-feira de "terrorismo".
Israel disse que o ataque de Gaza visava destruir um veículo carregado de armas que, provavelmente, seriam usadas contra israelenses. "O carro que nós destruímos estava cheio de foguetes Katyusha e lançadores de mísseis. Eles estavam a caminho para lançar esses foguetes contra alvos em Israel", disse um porta-voz do Exército israelense em Tel Aviv.
Dois mísseis
Testemunhas disseram que a Força Aérea israelense lançou dois mísseis contra o veículo em que os palestinos estavam. O primeiro acertou a rua, causando um buraco enorme e ferindo pessoas que estavam na região. O segundo atingiu o alvo, matando os 11 palestinos.
Após serem confirmadas as mortes dos membros do Jihad Islâmico, o grupo terrorista palestino disse: "Hoje nós nos despedimos de nossos mártires. Amanhã Israel se despedirá de seus mortos".
Segundo Israel, os mísseis podiam ser visto claramente dentro da van, acrescentando que os projéteis tinham capacidade de alcance superior a 20 km, mais potentes que os Qassam, míssil de fabricação caseira e normalmente usado por terroristas palestinos na região de Gaza.
Ainda de acordo com o Exército de Israel, mais de cem mísseis Qassam foram lançados contra território israelense, 38 nas últimas 24 horas.
Armas
Nesta terça-feira, o premiê israelense, Ehud Olmert, aprovou um suprimento de armas [que inclui 375 rifles] para a guarda sob comando de Abbas. Ajuda israelense visa para fortalecer as ações do líder palestino contra o Hamas.
Confrontos entre membros dos grupos terroristas e partidos políticos Hamas e Fatah [ligado a Abbas] causaram a morte de 20 palestinos no mês passado.
"Eu autorizei na noite passada a transferência de armas e munição para o Mahmoud Abbas para fortalecer sua guarda, assim ele pode intensificar seu poder contra o Hamas", disse.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice