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13/06/2006
-
17h18
da France Presse, em Miami
da Folha Online
Trombas d'água inundaram nesta terça-feira a costa oeste da Flórida com a aproximação da tempestade tropical Alberto, que não se transformou em furacão como temiam as autoridades.
O Centro Nacional dos Furacões (NHC) com base em Miami, suspendeu o alerta emitido ontem para grande parte do litoral da Flórida no golfo do México.
Às 12h (horário de Brasília), o olho de Alberto voltava a se aproximar do litoral, na altura de Keaton Beach, nordeste da Flórida, com ventos de 85 km/h. Os especialistas prevêem que a força da tempestade diminua na medida em que se desloque segundo um eixo leste-norte-leste abaixo da Flórida e, depois, em direção à Georgia.
Os ventos máximos causados pela tempestade chegam a 105 km/h --o mínimo para caracterizar um furacão é 119 km/h.
Emergência
O governador da Flórida, Jeb Bush, declarou estado de emergência no Estado nesta segunda-feira devido à proximidade da tempestade tropical.
"Não queremos superestimar [a tempestade]. Não é o Katrina ou o Wilma, mas uma tempestade causa inundações que também podem causar mortes", afirmou Max Mayfield, diretor do NHC.
A depressão tropical que se tornou tempestade formou-se no sábado (10), nove dias depois do início oficial da temporada de furacões --que começa em 1º de junho. Os ventos causados por Alberto ganharam velocidade ontem, de 80 km/h para 113 km/h em apenas três horas.
Ordens de retirada foram divulgadas em uma área de 160 quilômetros que inclui cinco Condados --entre eles, Citrus, Levy e Taylor, de onde foram retirados 21 mil moradores.
As chuvas tiveram início ontem, causando a formação de menos dois tornados. Não houve até o momento registro de vítimas ou danos.
Cuba
Nesta segunda-feira, Alberto causou fortes chuvas e retiradas em Cuba, algumas delas causadas pelo risco de desabamento de prédios e por inundações em Havana. Não houve relato de vítimas ou danos materiais.
Segundo especialistas, a temporada de 2006 pode causar a formação de ao menos 16 tempestades tropicais --seis delas podem tornar-se furacões.
A temporada de furacões de 2005 foi a mais intensa em 154 anos, com um recorde de 28 tempestades, das quais 15 tornaram-se furacões.
Com agências internacionais
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Tempestade tropical Alberto chega à Flórida com trombas d'água
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da Folha Online
Trombas d'água inundaram nesta terça-feira a costa oeste da Flórida com a aproximação da tempestade tropical Alberto, que não se transformou em furacão como temiam as autoridades.
O Centro Nacional dos Furacões (NHC) com base em Miami, suspendeu o alerta emitido ontem para grande parte do litoral da Flórida no golfo do México.
Às 12h (horário de Brasília), o olho de Alberto voltava a se aproximar do litoral, na altura de Keaton Beach, nordeste da Flórida, com ventos de 85 km/h. Os especialistas prevêem que a força da tempestade diminua na medida em que se desloque segundo um eixo leste-norte-leste abaixo da Flórida e, depois, em direção à Georgia.
Os ventos máximos causados pela tempestade chegam a 105 km/h --o mínimo para caracterizar um furacão é 119 km/h.
Emergência
O governador da Flórida, Jeb Bush, declarou estado de emergência no Estado nesta segunda-feira devido à proximidade da tempestade tropical.
"Não queremos superestimar [a tempestade]. Não é o Katrina ou o Wilma, mas uma tempestade causa inundações que também podem causar mortes", afirmou Max Mayfield, diretor do NHC.
A depressão tropical que se tornou tempestade formou-se no sábado (10), nove dias depois do início oficial da temporada de furacões --que começa em 1º de junho. Os ventos causados por Alberto ganharam velocidade ontem, de 80 km/h para 113 km/h em apenas três horas.
Ordens de retirada foram divulgadas em uma área de 160 quilômetros que inclui cinco Condados --entre eles, Citrus, Levy e Taylor, de onde foram retirados 21 mil moradores.
As chuvas tiveram início ontem, causando a formação de menos dois tornados. Não houve até o momento registro de vítimas ou danos.
Cuba
Nesta segunda-feira, Alberto causou fortes chuvas e retiradas em Cuba, algumas delas causadas pelo risco de desabamento de prédios e por inundações em Havana. Não houve relato de vítimas ou danos materiais.
Segundo especialistas, a temporada de 2006 pode causar a formação de ao menos 16 tempestades tropicais --seis delas podem tornar-se furacões.
A temporada de furacões de 2005 foi a mais intensa em 154 anos, com um recorde de 28 tempestades, das quais 15 tornaram-se furacões.
Com agências internacionais
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