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14/06/2006
-
20h10
da Efe, em La Higuera (Bolívia)
Durante discurso de homenagem ao 78º aniversário do nascimento Ernesto Che Guevara, o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse nesta quarta-feira estar disposto a enfrentará "com armas" um eventual ataque do "império" americano contra seu país, Cuba ou Venezuela.
Morales fez essa afirmação em um ato na cidade boliviana de La Higuera, onde o guerrilheiro argentino-cubano foi executado em 1967.
"Agora, não são os povos que levantam as armas contra o império", disse em alusão à sua vitória nas urnas em dezembro passado e à sua forma diferente de lutar em relação à de Che.
"O que estamos vendo é que é o império que levanta as armas contra os povos", opinou.
"Se o fizerem [atacarem] em Cuba, Venezuela ou na Bolívia, estamos dispostos a enfrentar [os Estados Unidos] e a defender também com armas a pátria, os recursos naturais e outras transformações sociais", advertiu.
Proteção
A boliviana Susana Osinaga Robles, uma das enfermeiras que lavou o corpo de Che Guevara em 1967, diz acreditar que a alma do combatente a protege e a mantém viva aos 73 anos.
Seu testemunho é um dos muitos que ainda é possível encontrar no povoado de Vallegrande, no sudeste boliviano, que entrou na história como o lugar onde ficaram escondidos por 30 anos os restos do combatente, nascido em 14 de junho de 1928, na Argentina.
"Não coloquei velas. [Mas] eu acho que ele me mantém viva até agora. Porque éramos então três enfermeiros, e das três sou a única viva", disse Susana, que trabalhava na época no hospital Señor de Malta, situado a poucos passos da casa onde ainda vive.
Em La Higuera, localidade onde Che foi executado, e em Vallegrande, muitos dizem acreditar nos favores da alma do guerrilheiro, ao ponto de, segundo Susana, as pessoas "acenderem velas, rezarem e nas noites mandarem [fazer] uma missa em seu nome".
Susana e sua colega Adela Mercado limparam o corpo de Guevara em 9 de outubro de 1967, quando o Exército boliviano o transferiu por helicóptero até Vallegrande, após capturá-lo um dia antes, perto desse lugar.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Che Guevara
Evo Morales rende homenagem a Che Guevara em La Higuera
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Durante discurso de homenagem ao 78º aniversário do nascimento Ernesto Che Guevara, o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse nesta quarta-feira estar disposto a enfrentará "com armas" um eventual ataque do "império" americano contra seu país, Cuba ou Venezuela.
Morales fez essa afirmação em um ato na cidade boliviana de La Higuera, onde o guerrilheiro argentino-cubano foi executado em 1967.
"Agora, não são os povos que levantam as armas contra o império", disse em alusão à sua vitória nas urnas em dezembro passado e à sua forma diferente de lutar em relação à de Che.
"O que estamos vendo é que é o império que levanta as armas contra os povos", opinou.
"Se o fizerem [atacarem] em Cuba, Venezuela ou na Bolívia, estamos dispostos a enfrentar [os Estados Unidos] e a defender também com armas a pátria, os recursos naturais e outras transformações sociais", advertiu.
Proteção
A boliviana Susana Osinaga Robles, uma das enfermeiras que lavou o corpo de Che Guevara em 1967, diz acreditar que a alma do combatente a protege e a mantém viva aos 73 anos.
Seu testemunho é um dos muitos que ainda é possível encontrar no povoado de Vallegrande, no sudeste boliviano, que entrou na história como o lugar onde ficaram escondidos por 30 anos os restos do combatente, nascido em 14 de junho de 1928, na Argentina.
"Não coloquei velas. [Mas] eu acho que ele me mantém viva até agora. Porque éramos então três enfermeiros, e das três sou a única viva", disse Susana, que trabalhava na época no hospital Señor de Malta, situado a poucos passos da casa onde ainda vive.
Em La Higuera, localidade onde Che foi executado, e em Vallegrande, muitos dizem acreditar nos favores da alma do guerrilheiro, ao ponto de, segundo Susana, as pessoas "acenderem velas, rezarem e nas noites mandarem [fazer] uma missa em seu nome".
Susana e sua colega Adela Mercado limparam o corpo de Guevara em 9 de outubro de 1967, quando o Exército boliviano o transferiu por helicóptero até Vallegrande, após capturá-lo um dia antes, perto desse lugar.
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