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15/06/2006
-
15h31
da Efe, em Bruxelas
Os líderes da União Européia (UE) deram início nesta quinta-feira a uma cúpula de dois dias que deve aprovar a extensão de um ano no período de reflexão para estudar uma saída para a estagnação da Constituição Européia.
A primeira sessão de trabalho dos chefes de Estado e governo da UE tentará definir o caminho para solucionar o problema criado pela rejeição da França e da Holanda ao texto constitucional.
A previsão é que a cúpula decida estender em um ano o período de reflexão estipulado, na expectativa de que as eleições na França e na Holanda, em 2007, permitam encontrar uma saída para o problema.
A Eslováquia pediu que a extensão do período de reflexão não freie o processo de ratificação do texto nem a ampliação da UE.
Os dirigentes se mostraram favoráveis a estender o período de reflexão sobre a Constituição Européia devido à falta de acordo sobre o que fazer depois do resultado negativo dos referendos francês e holandês de 2005.
"Não vamos achar uma solução nesta cúpula e vamos ter de ampliar o período de reflexão", disse o primeiro-ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen.
Texto
Rasmussen destacou que apóia a continuação deste período, aprovado há um ano pela cúpula da UE, uma vez que os dois países rejeitaram o texto constitucional em plebiscito.
"Um período de reflexão estendido faria sentido", disse a ministra britânica de Assuntos Exteriores, Margaret Beckett, que justificou que haja outro intervalo de um ano porque neste momento não há consenso entre os países-membros "sobre como seguir adiante".
O ministro de Assuntos Exteriores da Eslováquia, Eduard Kukan, um dos poucos dirigentes que falaram na abertura da cúpula, pediu sinceridade: "Preferimos que cada Estado membro estabeleça claramente qual é sua posição. Isso deveria nos dar uma perspectiva mais clara diante do futuro".
Já o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, afirmou que o debate sobre a Constituição Européia "deve continuar vivo".
Segundo Barroso, a UE necessita de "uma reforma constitucional" para poder continuar com o processo de ampliação: "Não podemos dizer sim à ampliação e não às mudanças das instituições para que possam funcionar com eficiência em uma Europa ampliada".
O primeiro-ministro sueco, Goran Persson, destacou que a Constituição "não" está morta, e pediu que o pessimismo seja evitado, porque "ainda há tempo" para manobrar e conseguir alguma solução.
"Tenho confiança que haverá uma nova tentativa tanto na França como na Holanda", disse Persson.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a União Européia
Leia o que já foi publicado sobre a Constituição Européia
Líderes da UE iniciam cúpula sobre a Constituição em Bruxelas
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Os líderes da União Européia (UE) deram início nesta quinta-feira a uma cúpula de dois dias que deve aprovar a extensão de um ano no período de reflexão para estudar uma saída para a estagnação da Constituição Européia.
A primeira sessão de trabalho dos chefes de Estado e governo da UE tentará definir o caminho para solucionar o problema criado pela rejeição da França e da Holanda ao texto constitucional.
A previsão é que a cúpula decida estender em um ano o período de reflexão estipulado, na expectativa de que as eleições na França e na Holanda, em 2007, permitam encontrar uma saída para o problema.
A Eslováquia pediu que a extensão do período de reflexão não freie o processo de ratificação do texto nem a ampliação da UE.
Os dirigentes se mostraram favoráveis a estender o período de reflexão sobre a Constituição Européia devido à falta de acordo sobre o que fazer depois do resultado negativo dos referendos francês e holandês de 2005.
"Não vamos achar uma solução nesta cúpula e vamos ter de ampliar o período de reflexão", disse o primeiro-ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen.
Texto
Rasmussen destacou que apóia a continuação deste período, aprovado há um ano pela cúpula da UE, uma vez que os dois países rejeitaram o texto constitucional em plebiscito.
"Um período de reflexão estendido faria sentido", disse a ministra britânica de Assuntos Exteriores, Margaret Beckett, que justificou que haja outro intervalo de um ano porque neste momento não há consenso entre os países-membros "sobre como seguir adiante".
O ministro de Assuntos Exteriores da Eslováquia, Eduard Kukan, um dos poucos dirigentes que falaram na abertura da cúpula, pediu sinceridade: "Preferimos que cada Estado membro estabeleça claramente qual é sua posição. Isso deveria nos dar uma perspectiva mais clara diante do futuro".
Já o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, afirmou que o debate sobre a Constituição Européia "deve continuar vivo".
Segundo Barroso, a UE necessita de "uma reforma constitucional" para poder continuar com o processo de ampliação: "Não podemos dizer sim à ampliação e não às mudanças das instituições para que possam funcionar com eficiência em uma Europa ampliada".
O primeiro-ministro sueco, Goran Persson, destacou que a Constituição "não" está morta, e pediu que o pessimismo seja evitado, porque "ainda há tempo" para manobrar e conseguir alguma solução.
"Tenho confiança que haverá uma nova tentativa tanto na França como na Holanda", disse Persson.
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