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16/06/2006
-
08h11
da Folha Online
Os soldados rebeldes do Exército do Timor Leste começaram nesta sexta-feira a entregar suas armas às tropas internacionais, obedecendo à ordem do presidente Xanana Gusmão.
Os rebeldes, dirigidos pelo comandante Alfredo Reinado, entregaram fuzis M16, pistolas e munições aos militares australianos encarregados da segurança do país, que ainda não consegue controlar a segurança sozinho devido à instabilidade de suas instituições.
O Timor Leste entrou em uma grave crise de segurança em março último, quando cerca de 600 soldados --que representam 40% das forças armadas do país-- foram demitidos após entrarem em greve para protestar por melhores condições nas forças armadas.
A maioria dos soldados rebeldes pegou armas e, sob o comando de Reinado, se instalou em Maubisse --cidade que fica a três horas de carro da capital Dili.
No final de maio, confrontos eclodiram em várias regiões da capital--incluindo a área próxima do escritório do presidente Xanana Gusmão e a sede da ONU. Os distúrbios foram os mais sérios desde que o país se tornou independente da Indonésia, em 1999, em uma onda de violência que só teve fim com a chegada de uma missão de paz internacional liderada pela Austrália.
Após os fim dos 24 anos de ocupação indonésia, a ONU administrou o país pelos três anos seguintes. Em 2002, o Timor Leste tornou-se um Estado soberano.
O caos que se instalou no Timor Leste fez com que o governo pedisse o auxílio de outros países.
Refugiados
Nesta segunda-feira (12), o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, na sigla em inglês) pediu à comunidade internacional que doe US$ 18,9 milhões para assistência humanitária no país.
Com o dinheiro, a ONU poderia atender durante três meses aos desabrigados pelo conflito no país, onde cerca de 130 mil pessoas foram deslocadas pela violência registrada nas últimas semanas.
As avaliações preliminares dos organismos das Nações Unidas identificaram 65 locais dentro e na periferia da capital, Dili, onde mais de 71 mil pessoas se refugiaram.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Timor Leste
Soldados rebeldes começam a depor as armas no Timor Leste
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Os soldados rebeldes do Exército do Timor Leste começaram nesta sexta-feira a entregar suas armas às tropas internacionais, obedecendo à ordem do presidente Xanana Gusmão.
Os rebeldes, dirigidos pelo comandante Alfredo Reinado, entregaram fuzis M16, pistolas e munições aos militares australianos encarregados da segurança do país, que ainda não consegue controlar a segurança sozinho devido à instabilidade de suas instituições.
O Timor Leste entrou em uma grave crise de segurança em março último, quando cerca de 600 soldados --que representam 40% das forças armadas do país-- foram demitidos após entrarem em greve para protestar por melhores condições nas forças armadas.
A maioria dos soldados rebeldes pegou armas e, sob o comando de Reinado, se instalou em Maubisse --cidade que fica a três horas de carro da capital Dili.
No final de maio, confrontos eclodiram em várias regiões da capital--incluindo a área próxima do escritório do presidente Xanana Gusmão e a sede da ONU. Os distúrbios foram os mais sérios desde que o país se tornou independente da Indonésia, em 1999, em uma onda de violência que só teve fim com a chegada de uma missão de paz internacional liderada pela Austrália.
Após os fim dos 24 anos de ocupação indonésia, a ONU administrou o país pelos três anos seguintes. Em 2002, o Timor Leste tornou-se um Estado soberano.
O caos que se instalou no Timor Leste fez com que o governo pedisse o auxílio de outros países.
Refugiados
Nesta segunda-feira (12), o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, na sigla em inglês) pediu à comunidade internacional que doe US$ 18,9 milhões para assistência humanitária no país.
Com o dinheiro, a ONU poderia atender durante três meses aos desabrigados pelo conflito no país, onde cerca de 130 mil pessoas foram deslocadas pela violência registrada nas últimas semanas.
As avaliações preliminares dos organismos das Nações Unidas identificaram 65 locais dentro e na periferia da capital, Dili, onde mais de 71 mil pessoas se refugiaram.
Especial
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