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19/06/2006
-
17h04
da Folha Online
Três soldados dos Estados Unidos foram formalmente acusados de assassinato e tentativa de assassinato em conexão com as mortes de três prisioneiros iraquianos em maio, informou o Pentágono nesta segunda-feira.
"Um suboficial e dois soldados foram acusados de violar vários artigos do Código Militar, referentes a assassinato, tentativa de assassinato, conspiração, ameaças e obstrução da Justiça", de acordo com uma declaração militar divulgada em Tikrit, no Iraque.
Os três iraquianos detidos morreram em uma operação realizada em 9 de maio, no canal Thar Thar, na Província de Salaheddin.
Os três soldados pertencem à Equipe de Combate da 3ª Brigada da 101ª Divisão Aérea.
A investigação, iniciada em 17 de maio, foi determinada pelo general Peter Chiarelli, segunda maior autoridade das Forças Armadas dos EUA no Iraque, depois que alguns soldados comunicaram a seus superiores suspeitas sobre as mortes.
Em 9 de maio, o chefe da unidade dos soldados tinha aberto uma investigação sobre as circunstâncias dessas mortes.
Os soldados acusados estão detidos, à espera de que os investigadores determinem se têm provas suficientes para levá-los a uma Corte Marcial, segundo o comunicado. Não está claro se todos eles são acusados de assassinato.
O caso é o último de uma série de alegações de assassinatos de iraquianos por parte de soldados dos EUA.
O Exército dos EUA investiga também o suposto envolvimento de marines na morte de 24 civis ocorrida em 19 de novembro na localidade iraquiana de Haditha.
Além disso, em 2 de junho, o Pentágono eximiu as tropas de envolvimento com a morte de 11 civis em 15 de março, em Ishaqi.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a morte de civis no Iraque
Soldados americanos são acusados por morte de presos iraquianos
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Três soldados dos Estados Unidos foram formalmente acusados de assassinato e tentativa de assassinato em conexão com as mortes de três prisioneiros iraquianos em maio, informou o Pentágono nesta segunda-feira.
"Um suboficial e dois soldados foram acusados de violar vários artigos do Código Militar, referentes a assassinato, tentativa de assassinato, conspiração, ameaças e obstrução da Justiça", de acordo com uma declaração militar divulgada em Tikrit, no Iraque.
Os três iraquianos detidos morreram em uma operação realizada em 9 de maio, no canal Thar Thar, na Província de Salaheddin.
Os três soldados pertencem à Equipe de Combate da 3ª Brigada da 101ª Divisão Aérea.
A investigação, iniciada em 17 de maio, foi determinada pelo general Peter Chiarelli, segunda maior autoridade das Forças Armadas dos EUA no Iraque, depois que alguns soldados comunicaram a seus superiores suspeitas sobre as mortes.
Em 9 de maio, o chefe da unidade dos soldados tinha aberto uma investigação sobre as circunstâncias dessas mortes.
Os soldados acusados estão detidos, à espera de que os investigadores determinem se têm provas suficientes para levá-los a uma Corte Marcial, segundo o comunicado. Não está claro se todos eles são acusados de assassinato.
O caso é o último de uma série de alegações de assassinatos de iraquianos por parte de soldados dos EUA.
O Exército dos EUA investiga também o suposto envolvimento de marines na morte de 24 civis ocorrida em 19 de novembro na localidade iraquiana de Haditha.
Além disso, em 2 de junho, o Pentágono eximiu as tropas de envolvimento com a morte de 11 civis em 15 de março, em Ishaqi.
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