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20/06/2006 - 07h57

Coréia do Sul questiona lançamento de míssil norte-coreano

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da France Presse, em Seul
da Folha Online

Altos funcionários sul-coreanos afirmaram nesta terça-feira que "não há certeza" de que a Coréia do Norte esteja se preparando para fazer um teste de lançamento de míssil balístico de longo alcance, como temem fundamentalmente Estados Unidos e Japão.

"Nas circunstâncias atuais, é difícil prever se a Coréia do Norte vai lançar um míssil ou não", declarou o porta-voz Partido do sul-coreano Uri (no poder), Woo Sang-Ho.

Segundo ele, representantes do governo encarregados da segurança e das Relações Exteriores informaram os líderes do partido no poder e se mostraram céticos com relação às notícias da imprensa sobre o lançamento do míssil por parte da Coréia do Norte.

"Nós também tememos que as especulações sem fundamento [da mídia] possam causar preocupações sem relação com a realidade", acrescentou. "Esperamos que a imprensa evite estas informações exageradas", continuou.

No entanto, a Coréia do Sul continua "muito preocupada" com um eventual disparo, que gera grande nervosismo na Ásia e provocou severas advertências dos Estados Unidos.

Retaliação

Nesta segunda-feira, os Estados Unidos ameaçaram fazer retaliações a testes nucleares realizados pela Coréia do Norte. A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, qualificou o lançamento de um míssil de "uma questão muito séria e um ato de provocação".

Rice se referiu aos supostos planos de Pyongyang para lançar um míssil do tipo Taepodong-2, que também foram alvo de críticas dos governos de Austrália e Japão nesta segunda-feira.

O Japão lidera os apelos pelo fim da preparação dos testes nucleares. "O Japão pede que a Coréia do Norte suspenda a tentativa de lançar um míssil", afirmou o premiê japonês, Junichiro Koizumi. Em 1998, um míssil norte-coreano sobrevoou o território japonês e caiu no Pacífico.

Um teste com um míssil do tipo Taepodong-2 traria mais tensão à região, que já sofre com ameaça constante devido ao programa nuclear norte-coreano.

Negociações entre seis partes a respeito do programa estão suspensas há meses. Os Estados Unidos pedem que Pyongyang volte à mesa de negociações.

Com agências internacionais

Especial
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