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20/06/2006 - 14h16

Áustria detecta bombas falsas antes de chegada de Bush a cúpula

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da France Presse, em Viena

Quatro bombas falsas colocaram os serviços de segurança austríacos à prova nesta terça-feira, dia em que o presidente George W. Bush é esperado, em Viena, para participar da cúpula Estados Unidos-União Européia, que discutirá, entre outros temas, o caso nuclear iraniano e a prisão de Guantánamo.

Milhares de policiais austríacos e americanos, uniformizados ou à paisana, estão encarregados da segurança da cúpula euro-americana. Na manhã desta terça-feira, foram encontrados quatro pacotes suspeitos que resultaram ser bombas falsas.

Uma primeira maleta suspeita foi descoberta numa importante artéria da cidade, repletas de cabos e conectado a um controle remoto. Os esquadrões de bomba conseguiram fazê-la explodir de maneira controlada.

Num outro pacote estava escrito "presente de boas-vindas". Segundo o porta-voz do Ministério do Interior Rudolf Gollia não se trata de uma ameaça procedente dos grupos islâmicos.

Isolamento

A polícia retirou os veículos estacionados no centro da cidade, onde a circulação ficará proibida, assim como a rodovia que leva ao aeroporto, em função da chegada do Air Force One, o avião do presidente dos EUA, esperado para o início da noite desta terça-feira [a Áustria está cinco horas à frente do horário brasileiro].

Segundo as TVs locais, está previsto um itinerário de segurança alternativo, mantido em segredo por causa de outras ameaças de bombas.

Na cúpula de Viena a União Européia (UE) e os EUA abordarão questões polêmicas (Guantánamo, vôos da CIA, meio ambiente), temas de consenso (Irã) e uma série de assuntos internacionais (Oriente Médio, Iraque, comércio).

A UE deverá pedir ao presidente americano o fechamento da prisão de Guantánamo, confirmou domingo à noite Hans Winkler, número dois da diplomacia na Áustria, país que garante a presidência semestral da União.

As grandes questões comerciais que afetam ambos os blocos também serão abordadas, indicou o ministro austríaco da Economia, Martin Bartenstein.

Além disso, a UE tentará que Washington seja mais flexível em matéria agrícola, para desbloquear as negociações na Organização Mundial de Comércio (OMC), indicou sexta-feira o comissário europeu de Comércio, Peter Mandelson.

Manifestantes contra a globalização e defensores dos direitos humanos se reunirão na periferia da capital.

Especial
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