Publicidade
Publicidade
21/06/2006
-
08h36
da Efe, em Gaza
As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, milícia do movimento palestino Fatah, declararam "guerra" a Israel após a tentativa de assassinato de um de seus líderes pela força aérea israelense, em um ataque que matou três crianças palestinas.
Em um panfleto distribuído pelas ruas de Gaza, o grupo recomenda "atacar o inimigo em toda parte", e declara "guerra ao povoado de Sderot e aos outros assentamentos sionistas".
A nota foi emitida após a morte, ontem à noite, de três crianças palestinas de 5, 7 e 16 anos, em um novo ataque da força aérea israelense a um dos líderes das Brigadas, que escapou ileso.
O alvo era Emad Hamad, um suposto terrorista de 36 anos que, segundo Israel, planejava entrar em território israelense através da Península do Sinai (Egito) para cometer um atentado.
O ataque deixou a milícia do Fatah indignada. O grupo prometeu que "não haverá segurança para os sionistas" em terras palestinas.
Um alto dirigente da organização armada, Abu Ahmed, disse ao jornal Yediot Aharonot que deu ordens a seus homens para retomar a luta contra Israel. Além dos foguetes disparados da faixa de Gaza, o grupo vai promover atentados na Cisjordânia e no território reconhecido de Israel.
"Se Deus quiser, vamos fazer os sionistas sentir o que a família Ralia e outras famílias palestinas sentiram nos últimos dias", disse.
Ataque
As mortes das três crianças palestinas se somam às de mais de dez civis --entre eles sete de uma mesma família-- em uma praia de Gaza, em uma série de ataques de Israel contra terroristas e líderes acusados de promover os ataques com foguetes contra o sul de Israel.
Nos últimos meses, a cidade de Sderot tem sido alvo quase diariamente de uma chuva de foguetes Qassam disparados pelas milícias palestinas. Em resposta, o Exército israelense intensificou seus bombardeios em Gaza, freqüentemente com vítimas civis.
O ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, se reuniu ontem com os altos comandantes do Exército para tentar solucionar o problema dos Qassam. Entre as alternativas em estudo, pode haver uma incursão terrestre na faixa de Gaza, informa o "Yediot Aharonot".
Os altos comandantes receberam sinal verde para a política de ataques aéreos em Gaza e, se necessário, elevar o nível hierárquico dos alvos. Membros do governo palestino filiados ao movimento islâmico Hamas e chefes de todas as milícias armadas podem ser atingidos.
Israel argumenta que as vítimas civis são "efeitos colaterais" de uma guerra, e alega que os terroristas palestinos atuam e armazenam suas armas em centros urbanos.
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa
Braço armado do Fatah declara "guerra" a Israel após ataque
Publicidade
As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, milícia do movimento palestino Fatah, declararam "guerra" a Israel após a tentativa de assassinato de um de seus líderes pela força aérea israelense, em um ataque que matou três crianças palestinas.
Em um panfleto distribuído pelas ruas de Gaza, o grupo recomenda "atacar o inimigo em toda parte", e declara "guerra ao povoado de Sderot e aos outros assentamentos sionistas".
A nota foi emitida após a morte, ontem à noite, de três crianças palestinas de 5, 7 e 16 anos, em um novo ataque da força aérea israelense a um dos líderes das Brigadas, que escapou ileso.
O alvo era Emad Hamad, um suposto terrorista de 36 anos que, segundo Israel, planejava entrar em território israelense através da Península do Sinai (Egito) para cometer um atentado.
O ataque deixou a milícia do Fatah indignada. O grupo prometeu que "não haverá segurança para os sionistas" em terras palestinas.
Um alto dirigente da organização armada, Abu Ahmed, disse ao jornal Yediot Aharonot que deu ordens a seus homens para retomar a luta contra Israel. Além dos foguetes disparados da faixa de Gaza, o grupo vai promover atentados na Cisjordânia e no território reconhecido de Israel.
"Se Deus quiser, vamos fazer os sionistas sentir o que a família Ralia e outras famílias palestinas sentiram nos últimos dias", disse.
Ataque
As mortes das três crianças palestinas se somam às de mais de dez civis --entre eles sete de uma mesma família-- em uma praia de Gaza, em uma série de ataques de Israel contra terroristas e líderes acusados de promover os ataques com foguetes contra o sul de Israel.
Nos últimos meses, a cidade de Sderot tem sido alvo quase diariamente de uma chuva de foguetes Qassam disparados pelas milícias palestinas. Em resposta, o Exército israelense intensificou seus bombardeios em Gaza, freqüentemente com vítimas civis.
O ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, se reuniu ontem com os altos comandantes do Exército para tentar solucionar o problema dos Qassam. Entre as alternativas em estudo, pode haver uma incursão terrestre na faixa de Gaza, informa o "Yediot Aharonot".
Os altos comandantes receberam sinal verde para a política de ataques aéreos em Gaza e, se necessário, elevar o nível hierárquico dos alvos. Membros do governo palestino filiados ao movimento islâmico Hamas e chefes de todas as milícias armadas podem ser atingidos.
Israel argumenta que as vítimas civis são "efeitos colaterais" de uma guerra, e alega que os terroristas palestinos atuam e armazenam suas armas em centros urbanos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice