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21/06/2006
-
14h14
da Efe, em Teerã
da Folha Online
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou hoje que seu país responderá no final de agosto à oferta do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha, sobre o programa de enriquecimento de urânio do Irã, informou a agência de notícias Irna.
Em discurso pronunciado diante de centenas de seguidores na cidade de Hamedan, no oeste do Irã, Ahmadinejad acrescentou que seu país "nunca renunciará a seus direitos".
O presidente iraniano disse à multidão que o Irã dá as boas-vindas às conversas "justas e sem condições prévias" e ressaltou que seu país quer se beneficiar de seus direitos legítimos.
Além disso, Ahmadinejad insistiu que "o povo iraniano leva o estandarte da paz, a amizade, a justiça e a liberdade", em resposta às suspeitas de algumas potências como os Estados Unidos, que consideram que o programa nuclear iraniano poderia ser desviado para fins bélicos.
"As forças arrogantes (EUA) saberão que o Irã não ficará de braços cruzados diante da injustiça, não agredindo os outros, mas defendendo com força seus direitos, aos que nunca renunciará", disse o presidente iraniano.
Sanções
Ontem, o presidente americano, George W.Bush, afirmou que o Irã terá que enfrentar sanções da ONU se rejeitar a oferta internacional.
Em discurso na Academia da Marinha Mercante em King's Point, em Nova York, Bush afirmou que "se os líderes iranianos quiserem paz e prosperidade e um futuro mais promissor para seu povo" deverão aceitar a oferta, "abandonar qualquer ambição de obter armas nucleares e cumprir suas obrigações internacionais".
Se o Irã rejeitar a oferta, "resultará em medidas do Conselho de Segurança, mais isolamento do mundo e sanções cada vez mais duras, tanto políticas como econômicas", disse Bush.
Os EUA acusam o Irã de manter um programa nuclear para tentar fabricar bombas atômicas, mas o Irã nega e afirma que busca apenas a produção de energia elétrica.
O enriquecimento de urânio produz um combustível utilizado para reatores nucleares, assim como material bombas atômicas. O Irã alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos e afirma que tem o direito de enriquecer urânio.
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Saiba mais sobre a crise nuclear com o Irã
Leia íntegra da carta enviada pelo presidente do Irã a Bush
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Leia o que já foi publicado sobre o programa nuclear iraniano
Irã responderá proposta sobre programa nuclear até o fim de agosto
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da Folha Online
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou hoje que seu país responderá no final de agosto à oferta do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha, sobre o programa de enriquecimento de urânio do Irã, informou a agência de notícias Irna.
Em discurso pronunciado diante de centenas de seguidores na cidade de Hamedan, no oeste do Irã, Ahmadinejad acrescentou que seu país "nunca renunciará a seus direitos".
O presidente iraniano disse à multidão que o Irã dá as boas-vindas às conversas "justas e sem condições prévias" e ressaltou que seu país quer se beneficiar de seus direitos legítimos.
Além disso, Ahmadinejad insistiu que "o povo iraniano leva o estandarte da paz, a amizade, a justiça e a liberdade", em resposta às suspeitas de algumas potências como os Estados Unidos, que consideram que o programa nuclear iraniano poderia ser desviado para fins bélicos.
"As forças arrogantes (EUA) saberão que o Irã não ficará de braços cruzados diante da injustiça, não agredindo os outros, mas defendendo com força seus direitos, aos que nunca renunciará", disse o presidente iraniano.
Sanções
Ontem, o presidente americano, George W.Bush, afirmou que o Irã terá que enfrentar sanções da ONU se rejeitar a oferta internacional.
Em discurso na Academia da Marinha Mercante em King's Point, em Nova York, Bush afirmou que "se os líderes iranianos quiserem paz e prosperidade e um futuro mais promissor para seu povo" deverão aceitar a oferta, "abandonar qualquer ambição de obter armas nucleares e cumprir suas obrigações internacionais".
Se o Irã rejeitar a oferta, "resultará em medidas do Conselho de Segurança, mais isolamento do mundo e sanções cada vez mais duras, tanto políticas como econômicas", disse Bush.
Os EUA acusam o Irã de manter um programa nuclear para tentar fabricar bombas atômicas, mas o Irã nega e afirma que busca apenas a produção de energia elétrica.
O enriquecimento de urânio produz um combustível utilizado para reatores nucleares, assim como material bombas atômicas. O Irã alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos e afirma que tem o direito de enriquecer urânio.
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