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25/06/2006
-
06h13
da Efe, em Lima
O governo peruano emitiu neste sábado um comunicado no qual "condena e rejeita energicamente a nova intromissão do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nos assuntos internos peruanos".
Uma nota da Chancelaria de Lima considerou que Chávez dirigiu ofensas contra o presidente do Peru, Alejandro Toledo, e contra o presidente eleito, Alan García, durante uma entrevista coletiva que concedeu na sexta-feira no Panamá.
Chávez chamou García, com o qual mantém um bate-boca há dois meses, de "cachorrinho de estimação" do líder americano, George W.
Bush. O líder venezuelano também questionou sua vitória no segundo turno das eleições peruanas de 4 de junho.
Além disso, afirmou que o presidente Toledo fracassou em uma suposta tentativa de formar uma frente "anti-Chávez" na América Latina.
A nota oficial criticou a atitude do líder venezuelano de tentar "semear dúvidas sobre o recente processo eleitoral peruano", no qual García derrotou o nacionalista Ollanta Humala, candidato apoiado por Chávez.
Além disso, a Chancelaria peruana disse que o processo foi "impecável e objeto de observação internacional por parte de missões tanto da OEA [Organização dos Estados Americanos] como da União Européia, que verificaram sua absoluta transparência e correção".
O comunicado diz também que o chanceler do Peru, Oscar Maúrtua, já denunciou perante a Assembléia Geral da OEA realizada este mês em Santo Domingo, "a reiterada e censurável intromissão do presidente venezuelano em assuntos de competência exclusiva do Peru, o que viola o princípio de não-intervenção".
"A opinião pública continental foi alertada sobre pronunciamentos desta índole que afetam fortemente as relações interamericanas, que, tradicionalmente, se basearam no mútuo respeito e na fraternidade inspiradas no pensamento do libertador Simón Bolívar", concluiu.
As declarações de Chávez não foram comentadas, até o momento, por García, que participou neste sábado de um ato político em uma área carente de Lima. O presidente eleito do Peru focou seu discurso nos planos de seu governo e nas boas relações que pensa em manter com o Chile.
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Governo peruano condena "nova intromissão" de Chávez
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O governo peruano emitiu neste sábado um comunicado no qual "condena e rejeita energicamente a nova intromissão do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nos assuntos internos peruanos".
Uma nota da Chancelaria de Lima considerou que Chávez dirigiu ofensas contra o presidente do Peru, Alejandro Toledo, e contra o presidente eleito, Alan García, durante uma entrevista coletiva que concedeu na sexta-feira no Panamá.
Chávez chamou García, com o qual mantém um bate-boca há dois meses, de "cachorrinho de estimação" do líder americano, George W.
Bush. O líder venezuelano também questionou sua vitória no segundo turno das eleições peruanas de 4 de junho.
Além disso, afirmou que o presidente Toledo fracassou em uma suposta tentativa de formar uma frente "anti-Chávez" na América Latina.
A nota oficial criticou a atitude do líder venezuelano de tentar "semear dúvidas sobre o recente processo eleitoral peruano", no qual García derrotou o nacionalista Ollanta Humala, candidato apoiado por Chávez.
Além disso, a Chancelaria peruana disse que o processo foi "impecável e objeto de observação internacional por parte de missões tanto da OEA [Organização dos Estados Americanos] como da União Européia, que verificaram sua absoluta transparência e correção".
O comunicado diz também que o chanceler do Peru, Oscar Maúrtua, já denunciou perante a Assembléia Geral da OEA realizada este mês em Santo Domingo, "a reiterada e censurável intromissão do presidente venezuelano em assuntos de competência exclusiva do Peru, o que viola o princípio de não-intervenção".
"A opinião pública continental foi alertada sobre pronunciamentos desta índole que afetam fortemente as relações interamericanas, que, tradicionalmente, se basearam no mútuo respeito e na fraternidade inspiradas no pensamento do libertador Simón Bolívar", concluiu.
As declarações de Chávez não foram comentadas, até o momento, por García, que participou neste sábado de um ato político em uma área carente de Lima. O presidente eleito do Peru focou seu discurso nos planos de seu governo e nas boas relações que pensa em manter com o Chile.
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