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25/06/2006
-
08h55
da Efe, em Sydney
O partido no governo timorense, a Frente Revolucionária do Timor (Fretilin), decidiu neste domingo apoiar a permanência do primeiro-ministro Mari Alkatiri no cargo, o que provocou a renúncia do ministro de Assuntos Exteriores e de Defesa, José Ramos Horta.
"Ramos Horta renunciou, mas se comprometeu a continuar ocupando suas pastas até que se forme um novo governo", declarou o porta-voz de Ramos Horta, Chris de Araujo.
"Esta é a declaração realizada pelo ministro, e não posso acrescentar nada mais", indicou o representante.
A situação originada pela recusa da Fretilin em designar um substituto para Alkatiri deixa o presidente timorense, Xanana Gusmão, em uma delicada posição, frente aos protestos populares e à renúncia de um de seus principais aliados nesta crise e destacado político do país, independente desde 2002.
O presidente tinha pedido a Alkatiri que apresentasse sua renúncia após as acusações de que o primeiro-ministro teria criado esquadrões da morte para eliminar seus oponentes, o que desatou a onda de violência que afeta a capital há semanas.
Inicialmente, Alkatiri se negou a deixar o cargo, embora posteriormente tenha manifestado que tomaria a decisão acordada pelo partido.
Protestos
O comitê central da Fretilin tinha anunciado para sábado uma reunião para decidir se aceitava a renúncia do premiê, mas a presença de milhares de manifestantes em Dili impediu a chegada da maioria dos integrantes do comitê e do próprio primeiro-ministro.
Apesar de as manifestações de rejeição continuarem hoje, o comitê central da Fretilin conseguiu realizar sua reunião, após solicitar proteção às forças australianas que fazem segurança no país devido aos distúrbios que seguiram a demissão, em março, de 600 militares, detonando a crise. Os ex-militares acusam o primeiro-ministro de discriminação.
Nos confrontos registrados no país devido à crise, 30 pessoas morreram e cerca de 100 mil tiveram de deixar suas casas.
A crise timorense levou à entrada no país de forças da Austrália, Malásia, Portugal e Nova Zelândia, que têm a missão de conter os confrontos violentos que a cada dia grupos oriundos das áreas oriental e ocidental do jovem Estado protagonizam em Dili.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Timor Leste
Premiê do Timor Leste fica no cargo e Ramos Horta deixa governo
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O partido no governo timorense, a Frente Revolucionária do Timor (Fretilin), decidiu neste domingo apoiar a permanência do primeiro-ministro Mari Alkatiri no cargo, o que provocou a renúncia do ministro de Assuntos Exteriores e de Defesa, José Ramos Horta.
"Ramos Horta renunciou, mas se comprometeu a continuar ocupando suas pastas até que se forme um novo governo", declarou o porta-voz de Ramos Horta, Chris de Araujo.
"Esta é a declaração realizada pelo ministro, e não posso acrescentar nada mais", indicou o representante.
A situação originada pela recusa da Fretilin em designar um substituto para Alkatiri deixa o presidente timorense, Xanana Gusmão, em uma delicada posição, frente aos protestos populares e à renúncia de um de seus principais aliados nesta crise e destacado político do país, independente desde 2002.
O presidente tinha pedido a Alkatiri que apresentasse sua renúncia após as acusações de que o primeiro-ministro teria criado esquadrões da morte para eliminar seus oponentes, o que desatou a onda de violência que afeta a capital há semanas.
Inicialmente, Alkatiri se negou a deixar o cargo, embora posteriormente tenha manifestado que tomaria a decisão acordada pelo partido.
Protestos
O comitê central da Fretilin tinha anunciado para sábado uma reunião para decidir se aceitava a renúncia do premiê, mas a presença de milhares de manifestantes em Dili impediu a chegada da maioria dos integrantes do comitê e do próprio primeiro-ministro.
Apesar de as manifestações de rejeição continuarem hoje, o comitê central da Fretilin conseguiu realizar sua reunião, após solicitar proteção às forças australianas que fazem segurança no país devido aos distúrbios que seguiram a demissão, em março, de 600 militares, detonando a crise. Os ex-militares acusam o primeiro-ministro de discriminação.
Nos confrontos registrados no país devido à crise, 30 pessoas morreram e cerca de 100 mil tiveram de deixar suas casas.
A crise timorense levou à entrada no país de forças da Austrália, Malásia, Portugal e Nova Zelândia, que têm a missão de conter os confrontos violentos que a cada dia grupos oriundos das áreas oriental e ocidental do jovem Estado protagonizam em Dili.
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