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25/06/2006
-
09h08
da France Presse, em Bagdá
O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al Maliki, começou neste domingo a apresentar perante o Parlamento iraquiano um plano de reconciliação nacional que inclui a anistia aos rebeldes não envolvidos em crimes e ataques terroristas.
Antes de detalhar seu plano, Maliki destacou que suas propostas não deviam ser consideradas uma "recompensa aos terroristas". "Não e mil vezes não", exclamou Al Maliki.
"Não há trégua possível com terroristas e seguidores de Saddam [Hussein, ex-ditador iraquiano]", declarou o premê.
Em seguida, Al Maliki leu o plano, dividido em 24 pontos que prevêem "anistiar os detidos que não tenham cometido crimes, atos terroristas, crimes de guerra e crimes contra a humanidade".
O plano exige que as partes que integrarem o processo político tomem uma posição clara contra o terrorismo e os seguidores de Saddam Hussein.
"O plano está aberto a todos aqueles que queiram entrar no processo político para construir seu país e salvar seu povo, desde que não tenham cometido crimes", disse Al Maliki.
"Àqueles que querem construir e reconciliar, estendemos nossa mão com um ramo de oliveira para construir nossa nação. Àqueles que insistem na agressão, no terror e no assassinato, os enfrentaremos com firmeza para proteger nosso povo", acrescentou o premiê.
Em geral, o projeto insiste no apoio aos direitos humanos, pede a perseguição dos que os violarem e prevê indenizações para as vítimas de atos terroristas.
Al Maliki pediu para evitar a influência dos partidos políticos nas Forças Armadas e para "resolver o problema das milícias e dos grupos armados não-autorizados em seus aspectos políticos, econômicos e de segurança".
O premiê explicou que a iniciativa estaria aberta apenas aos rebeldes que tenham se dado conta da "inutilidade" de se opor ao processo político que aprovou uma nova Constituição e elegeu um novo governo.
"Sabemos que há um segmento que seguiu o caminho do diabo e foram abraçados pelas forças escuras e (...) continuarão cometendo crimes", informou Al Maliki.
Representantes de grupos árabes sunitas, curdos e xiitas apoiaram o plano. Anan al Dulaimi, líder da bancada do grupo xiita, exigiu a libertação de mais presos.
Anunciada em 14 de junho, no mesmo dia do lançamento de um plano de segurança para Bagdá e região, a iniciativa para a reconciliação nacional foi alvo de debate dentro das instâncias dirigentes iraquianas.
Al Maliki havia reforçado que a iniciativa devia ser paralela à luta contra a violência e implicava a possibilidade de dialogar com os rebeldes que queiram se somar ao processo político.
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Premiê iraquiano apresenta plano de reconciliação nacional
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O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al Maliki, começou neste domingo a apresentar perante o Parlamento iraquiano um plano de reconciliação nacional que inclui a anistia aos rebeldes não envolvidos em crimes e ataques terroristas.
Antes de detalhar seu plano, Maliki destacou que suas propostas não deviam ser consideradas uma "recompensa aos terroristas". "Não e mil vezes não", exclamou Al Maliki.
"Não há trégua possível com terroristas e seguidores de Saddam [Hussein, ex-ditador iraquiano]", declarou o premê.
Em seguida, Al Maliki leu o plano, dividido em 24 pontos que prevêem "anistiar os detidos que não tenham cometido crimes, atos terroristas, crimes de guerra e crimes contra a humanidade".
O plano exige que as partes que integrarem o processo político tomem uma posição clara contra o terrorismo e os seguidores de Saddam Hussein.
"O plano está aberto a todos aqueles que queiram entrar no processo político para construir seu país e salvar seu povo, desde que não tenham cometido crimes", disse Al Maliki.
"Àqueles que querem construir e reconciliar, estendemos nossa mão com um ramo de oliveira para construir nossa nação. Àqueles que insistem na agressão, no terror e no assassinato, os enfrentaremos com firmeza para proteger nosso povo", acrescentou o premiê.
Em geral, o projeto insiste no apoio aos direitos humanos, pede a perseguição dos que os violarem e prevê indenizações para as vítimas de atos terroristas.
Al Maliki pediu para evitar a influência dos partidos políticos nas Forças Armadas e para "resolver o problema das milícias e dos grupos armados não-autorizados em seus aspectos políticos, econômicos e de segurança".
O premiê explicou que a iniciativa estaria aberta apenas aos rebeldes que tenham se dado conta da "inutilidade" de se opor ao processo político que aprovou uma nova Constituição e elegeu um novo governo.
"Sabemos que há um segmento que seguiu o caminho do diabo e foram abraçados pelas forças escuras e (...) continuarão cometendo crimes", informou Al Maliki.
Representantes de grupos árabes sunitas, curdos e xiitas apoiaram o plano. Anan al Dulaimi, líder da bancada do grupo xiita, exigiu a libertação de mais presos.
Anunciada em 14 de junho, no mesmo dia do lançamento de um plano de segurança para Bagdá e região, a iniciativa para a reconciliação nacional foi alvo de debate dentro das instâncias dirigentes iraquianas.
Al Maliki havia reforçado que a iniciativa devia ser paralela à luta contra a violência e implicava a possibilidade de dialogar com os rebeldes que queiram se somar ao processo político.
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