Publicidade
Publicidade
26/06/2006
-
11h06
da Efe, em Jerusalém
A polícia israelense emitiu na manhã desta segunda-feira ordens para restringir a entrada de 11 judeus extremistas de direita na Cisjordânia, suspeitos de cometer atos violentos contra civis palestinos e forças de segurança. A medida é parte dos preparativos para o desmantelamento de quatro assentamentos ilegais na Cisjordânia, onde os radicais judeus moram.
Cerca de cem policiais também distribuíram ordens de afastamento nos assentamentos de Yitzhar, Alon Moreh, Braja e Karnei Shomron, onde detiveram dois ativistas judeus de extrema direita procurados pelas forças de segurança israelenses, que serão interrogados pelos serviços secretos.
As 11 restrições estão incluídas em 13 aprovadas na semana passada pelo chefe do Comando Central [com jurisdição na Cisjordânia], Yair Naveh. O responsável militar decidiu emiti-las depois de se reunir com o ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, e o chefe do Estado-Maior general Dan Halutz.
A lista dos radicais suspeitos de criar problemas durante a retirada dos assentamentos foi feita pelos serviços secretos israelenses , o Shin Bet, e pela polícia do Distrito em Judéia e Samaria (na Cisjordânia), segundo o site do jornal "Haaretz".
Dois tipos de ordens foram distribuídas pelos policiais, as restritivas aos residentes, que proíbem os que moram na Cisjordânia de deixar suas residências, e de proibição de entrada aos judeus radicais que vivem fora do território.
Retirada
Israel adotou medidas similares pouco antes da retirada de nove edifícios no assentamento de Amona, em fevereiro último, onde ocorreram violentos confrontos entre centenas de judeus radicais, a maioria menores de idade, e as forças de segurança.
Fontes militares disseram que as ordens de afastamento e restrição do movimento foram emitidas devido à intensificação nas últimas semanas das agressões dos colonos e radicais à população palestina que reside nas imediações dos assentamentos.
Peretz deu instruções ao Exército israelense para que inicie os preparativos para a retirada de quatro assentamentos na Cisjordânia na próxima quinta-feira.
A previsão é de que estes assentamentos --conhecidos como "enclaves do crime" por causa da freqüência dos atos violentos contra cidadãos palestinos de aldeias vizinhas-- sejam desmantelados em meados de julho próximo.
Serão retiradas colônias nas fazenda Scully [próxima a Alon Moreh], Aroussi (próxima a Braja), Colina 525 (perto de Yitzhar) e algumas estruturas da Maon. Todas essas colônias fazem parte de uma lista de 24 assentamentos que o Exército pretende retirar seguindo um plano aprovado pelo Executivo israelense.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre retirada de assentamentos
Leia o que já foi publicado sobre judeus extremistas
Leia o que já foi publicado sobre a Cisjordânia
Israel restringe entrada de 11 judeus extremistas na Cisjordânia
Publicidade
A polícia israelense emitiu na manhã desta segunda-feira ordens para restringir a entrada de 11 judeus extremistas de direita na Cisjordânia, suspeitos de cometer atos violentos contra civis palestinos e forças de segurança. A medida é parte dos preparativos para o desmantelamento de quatro assentamentos ilegais na Cisjordânia, onde os radicais judeus moram.
Cerca de cem policiais também distribuíram ordens de afastamento nos assentamentos de Yitzhar, Alon Moreh, Braja e Karnei Shomron, onde detiveram dois ativistas judeus de extrema direita procurados pelas forças de segurança israelenses, que serão interrogados pelos serviços secretos.
As 11 restrições estão incluídas em 13 aprovadas na semana passada pelo chefe do Comando Central [com jurisdição na Cisjordânia], Yair Naveh. O responsável militar decidiu emiti-las depois de se reunir com o ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, e o chefe do Estado-Maior general Dan Halutz.
A lista dos radicais suspeitos de criar problemas durante a retirada dos assentamentos foi feita pelos serviços secretos israelenses , o Shin Bet, e pela polícia do Distrito em Judéia e Samaria (na Cisjordânia), segundo o site do jornal "Haaretz".
Dois tipos de ordens foram distribuídas pelos policiais, as restritivas aos residentes, que proíbem os que moram na Cisjordânia de deixar suas residências, e de proibição de entrada aos judeus radicais que vivem fora do território.
Retirada
Israel adotou medidas similares pouco antes da retirada de nove edifícios no assentamento de Amona, em fevereiro último, onde ocorreram violentos confrontos entre centenas de judeus radicais, a maioria menores de idade, e as forças de segurança.
Fontes militares disseram que as ordens de afastamento e restrição do movimento foram emitidas devido à intensificação nas últimas semanas das agressões dos colonos e radicais à população palestina que reside nas imediações dos assentamentos.
Peretz deu instruções ao Exército israelense para que inicie os preparativos para a retirada de quatro assentamentos na Cisjordânia na próxima quinta-feira.
A previsão é de que estes assentamentos --conhecidos como "enclaves do crime" por causa da freqüência dos atos violentos contra cidadãos palestinos de aldeias vizinhas-- sejam desmantelados em meados de julho próximo.
Serão retiradas colônias nas fazenda Scully [próxima a Alon Moreh], Aroussi (próxima a Braja), Colina 525 (perto de Yitzhar) e algumas estruturas da Maon. Todas essas colônias fazem parte de uma lista de 24 assentamentos que o Exército pretende retirar seguindo um plano aprovado pelo Executivo israelense.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
