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27/06/2006 - 10h01

Preparação de seqüestro de soldado israelense durou três meses

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da Efe, em Gaza
da Folha Online

A incursão palestina do último domingo (25), na qual oito membros de grupos terroristas palestinos entraram em Israel através de um túnel e seqüestraram um soldado, demorou três meses para ser preparada, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira por Abu Obeida, porta-voz do braço armado do Hamas.

Em entrevista coletiva, Obeida revelou alguns detalhes sobre a operação, que também deixou quatro mortos, entre eles dois soldados israelenses e dois terroristas.

A ação palestina, qualificada de "seletiva e única", foi a primeira bem-sucedida contra soldados israelenses em 12 anos.

Jornais israelenses informaram que o ataque contra uma base militar israelense perto do cruzamento de Kerem Shalom, ao sudeste da faixa de Gaza, teve início às 5h40 (23h40 de sábado, no horário de Brasília).

Os membros dos grupos terroristas palestinos, moradores de diferentes partes da faixa de Gaza, começaram a se arrastar pelo túnel, de um quilômetro de comprimento e cuja entrada se encontrava ao leste da cidade de Rafah.

Entre os armamentos que levavam havia lança-granadas, granadas de mão e fuzis de assalto.

Uma vez dentro da base militar, os palestinos se dividiram. Dois homens atacaram uma torre de vigilância e foram mortos por soldados israelenses. Outro palestino matou dois soldados israelenses e seqüestrou um terceiro ao atacar um carro de combate que estava estacionado.

Dez minutos após sair do túnel, os palestinos entraram em Gaza após abrir com um lança-granadas um buraco na cerca que rodeia a faixa territorial.
 

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