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05/10/2000
-
20h05
da Reuters
em Moscou (Rússia)
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, interrompeu uma viagem oficial à Índia e voltou a Moscou nesta quinta-feira para debater a tensão na Iugoslávia.
Chegando à capital russa, Putin fez um apelo às forças de oposição iugoslavas para que tentem evitar uma escalada de violência e afirmou esperar o fim do isolamento internacional daquele país.
Putin renovou sua proposta para ser o mediador da crise, chegando a Moscou após três dias de visita à Índia.
Ele e o ministro do Exterior, Igor Ivanov, foram recebidos no aeroporto pelo vice-chanceler Alexander Avdeyev.
"Estamos prontos para contribuir para que esse país supere a sua atual crise, saindo de seu isolamento internacional e se colocando firmemente no caminho do desenvolvimento democrático", afirmou Putin numa emissão da rede de televisão estatal RTR.
Ele não mencionou se a Rússia vai mudar sua posição e reconhecer Kostunica como o vencedor da eleição de 24 de setembro, nem citou o nome de Milosevic.
Em entrevista ainda na Índia, Putin disse: "Gostaríamos que os eventos dramáticos na Iugoslávia, nossa amiga, terminassem com o fim da crise e com o levantamento das sanções."
Kostunica, o líder da oposição iugoslava, negou o convite para viajar a Moscou, dizendo que seria irresponsável de sua parte deixar Belgrado. Milosevic não se pronunciou publicamente sobre a proposta.
Putin afirmou que debateu a tensão na Iugoslávia por telefone com líderes dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália e com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
"O novo presidente da Iugoslávia deve ser eleito por meios democráticos e concordar com a expressão clara da vontade da maioria da sociedade", disse Putin em carta enviada à Duma (câmara dos deputados da Rússia).
Ao contrário de países ocidentais, que apoiaram as declarações de vitória da oposição na eleição iugoslava, a Rússia manteve sua posição de que somente os tribunais da Iugoslávia podem tratar dos resultados oficiais.
Leia mais sobre a crise na Iugoslávia
Putin volta a Moscou para debater crise na Iugoslávia
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da Reuters
em Moscou (Rússia)
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, interrompeu uma viagem oficial à Índia e voltou a Moscou nesta quinta-feira para debater a tensão na Iugoslávia.
Chegando à capital russa, Putin fez um apelo às forças de oposição iugoslavas para que tentem evitar uma escalada de violência e afirmou esperar o fim do isolamento internacional daquele país.
Putin renovou sua proposta para ser o mediador da crise, chegando a Moscou após três dias de visita à Índia.
Ele e o ministro do Exterior, Igor Ivanov, foram recebidos no aeroporto pelo vice-chanceler Alexander Avdeyev.
"Estamos prontos para contribuir para que esse país supere a sua atual crise, saindo de seu isolamento internacional e se colocando firmemente no caminho do desenvolvimento democrático", afirmou Putin numa emissão da rede de televisão estatal RTR.
Ele não mencionou se a Rússia vai mudar sua posição e reconhecer Kostunica como o vencedor da eleição de 24 de setembro, nem citou o nome de Milosevic.
Em entrevista ainda na Índia, Putin disse: "Gostaríamos que os eventos dramáticos na Iugoslávia, nossa amiga, terminassem com o fim da crise e com o levantamento das sanções."
Kostunica, o líder da oposição iugoslava, negou o convite para viajar a Moscou, dizendo que seria irresponsável de sua parte deixar Belgrado. Milosevic não se pronunciou publicamente sobre a proposta.
Putin afirmou que debateu a tensão na Iugoslávia por telefone com líderes dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália e com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
"O novo presidente da Iugoslávia deve ser eleito por meios democráticos e concordar com a expressão clara da vontade da maioria da sociedade", disse Putin em carta enviada à Duma (câmara dos deputados da Rússia).
Ao contrário de países ocidentais, que apoiaram as declarações de vitória da oposição na eleição iugoslava, a Rússia manteve sua posição de que somente os tribunais da Iugoslávia podem tratar dos resultados oficiais.
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