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27/06/2006
-
20h10
da Ansa, em Buenos Aires
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que os Estados Unidos "conspiram" contra o governo boliviano e negou que haja algum tipo de "dependência com Venezuela e Cuba".
Morales chegará em Buenos Aires na quinta-feira (29) para assinar um novo acordo de gás com o seu colega argentino Néstor Kirchner, e ambos participarão de um ato público em Hurlingham, 40 quilômetros a oeste da capital argentina.
Organizações bolivianas e a embaixada desse país em Buenos Aires convocaram seus compatriotas radicados na Argentina para o ato de Hurlingham, para manifestar o seu apoio a Morales.
Morales afirmou que a Embaixada dos Estados Unidos em La Paz faz "provocações" contra o seu governo e que existe uma "presença militar norte-americana [na Bolívia], disfarçada nos estudantes que, aparentemente, estão no país para estudar quechua".
O presidente boliviano disse ainda que "a posição dos Estados Unidos já está decidida e é conspirar contra nosso governo", enfatizou Morales em declarações ao jornal "Página 12", de Buenos Aires.
Sobre Cuba e Venezuela, o presidente boliviano afirmou que "não há nenhuma intromissão [nas decisões de seu governo], há cooperação solidária e, graças ao investimento venezuelano, teremos a industrialização em o nosso país".
Morales comparou que não só Cuba, mas também países como Holanda, Dinamarca, Suécia e Canadá colaboram com um plano de alfabetização do povo boliviano.
Ele também destacou que Itália e Espanha "apóiam em projetos viários e de irrigação", enquanto a Argentina "colabora com remédios e alimentos depois dos desastres naturais" que atingiram o seu país.
Morales questionou os Tratados de Livre Comércio com os Estados Unidos assinados por Peru e Colômbia porque "enfraqueceram a Comunidade Andina das Nações [CAN]" e "destroem os pequenos produtores e as comunidades camponesas".
"Me sinto mais um dirigente sindical que presidente da República e às vezes tenho dúvidas se sou de fato o presidente", disse Morales ao "Página 12", ressaltando apreciar quando é chamado de "companheiro Evo".
O presidente boliviano evidenciou que os médicos de seu país que pedem a retirada dos profissionais de saúde enviados por Cuba "não têm sentimentos pelas maiorias nacionais, pelos pobres, pelos camponeses e indígenas, que pela primeira vez são atendidos gratuitamente".
Morales será recebido na Argentina por milhares de compatriotas, segundo anteciparam porta-vozes da comunidade boliviana no país, que convocaram todos para o ato conjunto de Morales e Kirchner em Hurlingham.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Evo Morales
Morales acusa EUA de "conspirar" contra o governo boliviano
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que os Estados Unidos "conspiram" contra o governo boliviano e negou que haja algum tipo de "dependência com Venezuela e Cuba".
Morales chegará em Buenos Aires na quinta-feira (29) para assinar um novo acordo de gás com o seu colega argentino Néstor Kirchner, e ambos participarão de um ato público em Hurlingham, 40 quilômetros a oeste da capital argentina.
Organizações bolivianas e a embaixada desse país em Buenos Aires convocaram seus compatriotas radicados na Argentina para o ato de Hurlingham, para manifestar o seu apoio a Morales.
Morales afirmou que a Embaixada dos Estados Unidos em La Paz faz "provocações" contra o seu governo e que existe uma "presença militar norte-americana [na Bolívia], disfarçada nos estudantes que, aparentemente, estão no país para estudar quechua".
O presidente boliviano disse ainda que "a posição dos Estados Unidos já está decidida e é conspirar contra nosso governo", enfatizou Morales em declarações ao jornal "Página 12", de Buenos Aires.
Sobre Cuba e Venezuela, o presidente boliviano afirmou que "não há nenhuma intromissão [nas decisões de seu governo], há cooperação solidária e, graças ao investimento venezuelano, teremos a industrialização em o nosso país".
Morales comparou que não só Cuba, mas também países como Holanda, Dinamarca, Suécia e Canadá colaboram com um plano de alfabetização do povo boliviano.
Ele também destacou que Itália e Espanha "apóiam em projetos viários e de irrigação", enquanto a Argentina "colabora com remédios e alimentos depois dos desastres naturais" que atingiram o seu país.
Morales questionou os Tratados de Livre Comércio com os Estados Unidos assinados por Peru e Colômbia porque "enfraqueceram a Comunidade Andina das Nações [CAN]" e "destroem os pequenos produtores e as comunidades camponesas".
"Me sinto mais um dirigente sindical que presidente da República e às vezes tenho dúvidas se sou de fato o presidente", disse Morales ao "Página 12", ressaltando apreciar quando é chamado de "companheiro Evo".
O presidente boliviano evidenciou que os médicos de seu país que pedem a retirada dos profissionais de saúde enviados por Cuba "não têm sentimentos pelas maiorias nacionais, pelos pobres, pelos camponeses e indígenas, que pela primeira vez são atendidos gratuitamente".
Morales será recebido na Argentina por milhares de compatriotas, segundo anteciparam porta-vozes da comunidade boliviana no país, que convocaram todos para o ato conjunto de Morales e Kirchner em Hurlingham.
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