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27/06/2006 - 22h32

Grupo armado palestino ameaça matar colono israelense

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da Folha Online

Um grupo extremista palestino ameaçou nesta quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil) matar um colono israelense supostamente seqüestrado na Cisjordânia se Israel não suspender a incursão iniciada na faixa de Gaza.

Os Comitês de Resistência Popular, que reivindicaram a responsabilidade pelo seqüestro do cidadão israelense Eliahu Asheri, 18, desaparecido desde domingo, alegaram que "a paciência" do grupo estava chegando ao fim, de acordo com um porta-voz.

Um porta-voz dos Comitês havia anunciado na segunda-feira, e reiterou nesta terça-feira, que o grupo radical tinha um colono israelense em seu poder.

Autoridades de Israel não confirmam que o colono tenha sido seqüestrado.

O Exército israelense investiga se um corpo encontrado na região de Ramallah, na Cisjordânia, possa ser o do colono desaparecido desde o domingo e supostamente seqüestrado por extremistas palestinos.

Aparentemente, se trata de Asheri, morador do assentamento judaico de Itamar, próximo a Nablus, que foi visto pela última vez no último domingo, segundo os pais da colono.

No domingo, grupos armados palestinos promoveram um ataque contra uma base militar de Israel na fronteira da faixa de Gaza, matando dois israelenses e seqüestrando o soldado Gilad Shalit, 19.

Tanques e tropas israelenses entraram na faixa de Gaza no início desta quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil), depois que mediadores afirmaram que as negociações pelo resgate do soldado israelense seqüestrado por extremistas tinham se esgotado, informou o Exército de Israel.

As tropas israelenses começaram a avançar a partir de dois pontos no leste da cidade de Rafah, no sul de Gaza, sob a cobertura de tanques, segundo testemunhas e fontes palestinas de segurança.

Palestinos se entrincheiraram atrás de muros e barricadas, esperando uma grande ofensiva de Israel. Membros de várias facções radicais tomaram posições de defesa na Cidade de Gaza, alertando motoristas para transitarem com as luzes desligadas.

Antes da incursão, aeronaves israelenses atacaram três pontes na faixa de Gaza, enquanto o Exército de Israel mobilizava tropas e tanques na fronteira do território palestino depois que uma "operação limitada" foi aprovada para resgatar o soldado seqüestrado.

Autoridades militares israelenses afirmaram que o primeiro-ministro Ehud Olmert aprovou uma "operação limitada" no sul de Gaza com o objetivo de atingir a "infra-estrutura terrorista". As fontes militares deram a informação sob a condição de anonimato.
 

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