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02/07/2006
-
16h29
da Efe, em La Paz
O presidente da Bolívia, Evo Morales, destacou hoje que a escolha de 255 constituintes e a realização de um referendo autônomo permitirão uma revolução "pacífica" em seu país e a nacionalização dos recursos naturais.
Após emitir seu voto em uma escola da localidade Vila 14 de Setembro, no Chapare, seu reduto político, Morales declarou que a Assembléia Constituinte "vai começar não somente a libertar os povos, mas também todos os recursos naturais".
"Os recursos naturais, de um ponto de vista pessoal, sequer deveriam ser concedidos (a empresários privados), mas ser do Estado e do povo", disse Morales aos jornalistas.
Segundo o governante, que no dia 1º de maio nacionalizou os hidrocarbonetos, os constituintes escolhidos hoje deverão implementar um novo "regime econômico" na Bolívia, baseado na gestão estatal dos recursos naturais.
Pachamama
"Tanta riqueza continua surgindo desta mãe terra, a Pachamama (terra, em aimará), e alguns dizem que a Bolívia é igual à Venezuela com muitas reservas", acrescentou Morales.
O governante ressaltou que, apesar ter grandes recursos, seu país é um "Estado mendigo", uma vez um grupo de famílias "saqueia e rouba" os recursos naturais, entre eles a terra, que passará por uma reforma agrária cujo plano será apresentado em 2 de agosto.
Segundo Morales, as duas votações de hoje, para as quais estão convocados 3,7 milhões de bolivianos, permitirão uma "revolução democrática e pacífica" que evitará confrontos armados internos "como há em países vizinhos como o Peru e a Colômbia".
O governante aimara, que chegou à Presidência com 54% dos votos em dezembro passado, prometeu "voltar a fundar Bolívia" na Assembléia Constituinte.
"Os interesses mesquinhos de grupos devem acabar. Do contrário, a Bolívia não terá mudado", disse Morales.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o presidente Evo Morales
Morales diz que eleições vão permitir nacionalização de recursos naturais
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, destacou hoje que a escolha de 255 constituintes e a realização de um referendo autônomo permitirão uma revolução "pacífica" em seu país e a nacionalização dos recursos naturais.
Após emitir seu voto em uma escola da localidade Vila 14 de Setembro, no Chapare, seu reduto político, Morales declarou que a Assembléia Constituinte "vai começar não somente a libertar os povos, mas também todos os recursos naturais".
"Os recursos naturais, de um ponto de vista pessoal, sequer deveriam ser concedidos (a empresários privados), mas ser do Estado e do povo", disse Morales aos jornalistas.
Segundo o governante, que no dia 1º de maio nacionalizou os hidrocarbonetos, os constituintes escolhidos hoje deverão implementar um novo "regime econômico" na Bolívia, baseado na gestão estatal dos recursos naturais.
Pachamama
"Tanta riqueza continua surgindo desta mãe terra, a Pachamama (terra, em aimará), e alguns dizem que a Bolívia é igual à Venezuela com muitas reservas", acrescentou Morales.
O governante ressaltou que, apesar ter grandes recursos, seu país é um "Estado mendigo", uma vez um grupo de famílias "saqueia e rouba" os recursos naturais, entre eles a terra, que passará por uma reforma agrária cujo plano será apresentado em 2 de agosto.
Segundo Morales, as duas votações de hoje, para as quais estão convocados 3,7 milhões de bolivianos, permitirão uma "revolução democrática e pacífica" que evitará confrontos armados internos "como há em países vizinhos como o Peru e a Colômbia".
O governante aimara, que chegou à Presidência com 54% dos votos em dezembro passado, prometeu "voltar a fundar Bolívia" na Assembléia Constituinte.
"Os interesses mesquinhos de grupos devem acabar. Do contrário, a Bolívia não terá mudado", disse Morales.
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