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03/07/2006
-
04h16
da Efe, em Jerusalém
Forças de infantaria, blindados e membros do corpo de engenheiros do Exército israelense invadiram nesta segunda-feira a faixa de Gaza pelo norte e tomaram posições na zona fronteiriça de Beit Hanun.
Fontes militares israelenses informaram que se trata de uma "força limitada", com a função de detectar túneis subterrâneos, depósitos de armas e explosivos, além de outras instalações da infra-estrutura de extremistas palestinos.
Fontes palestinas informaram sobre a presença de carros blindados e escavadeiras militares israelenses na região. Não há notícias sobre confrontos armados ou vítimas.
O norte da faixa de Gaza costuma ser usado por terroristas palestinos para lançar projéteis contra localidades do sul de Israel.
Outros ataques
A aviação israelense atacou neste domingo escritórios das Brigadas dos Mártires de al Aqsa --ligada ao Fatah-- na Cidade de Gaza e também na zona fronteiriça de Beit Hanun.
A artilharia de Israel, segundo fontes militares, lançou nas últimas 24 horas mais de 500 projéteis contra zonas desabitadas fora de Beit Hanun, para impedir o lançamento de mísseis artesanais palestinos, que chegam até a 10 quilômetros, nos centros urbanos israelenses.
A incursão faz parte da operação "Chuva de Verão", que começou há seis dias no sul da faixa de Gaza após o seqüestro do soldado israelense Gilad Shalit. Ele foi levado em um ataque de comandos palestinos contra a base militar de Telem, que matou outros dois soldados e feriu seis.
No sul, as tropas israelenses se mobilizaram a três quilômetros do limite, dentro da faixa palestina, nos arredores da cidade fronteiriça de Rafah, onde os soldados mataram neste domingo três ativistas palestinos --dois deles com coletes de explosivos para cometer supostos ataques suicidas, segundo fontes militares.
Na Cisjordânia, efetivos do Exército israelense confiscaram nesta segunda-feira documentos de escritórios do movimento extremista e partido político Hamas em Belém e em outras cidades. A medida visa descobrir os canais pelos quais o Hamas recebe dinheiro para suas obras beneficentes, disseram fontes militares israelenses.
As mesmas fontes afirmam que parte desse dinheiro é usado pelo braço armado do Hamas, que participou do seqüestro do soldado Shalit. A libertação do solado é objeto de negociações com a ativa participação de funcionários do Egito em Gaza.
"Chuva de verão"
Chefes do Exército israelense, que também bombardeou no domingo os escritórios do primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ismail Haniyeh, na Cidade de Gaza, e do titular de Interior, Said Siyam, disseram hoje que a operação "Chuva de Verão" pode durar "semanas ou meses".
Além de resgatar o soldado Shalit, a incursão quer neutralizar o lançamento de mísseis artesanais contra Israel, explica o Governo do primeiro-ministro Ehud Olmert, que desmentiu categoricamente a intenção de voltar reocupar Gaza.
Fontes do Governo e das Forças Armadas rejeitam publicamente qualquer intenção de trocar Shalit por prisioneiros palestinos em prisões de Israel, como exigem seus seqüestradores.
No entanto, o jornal israelense "Ha'aretz" informa que Israel poderia libertar os que não tivessem participado de ataques violentos para resgatar o soldado.
O Exército israelense desocupou o território de Gaza, agora sob controle da Autoridade Nacional Palestina (ANP), em 12 de setembro do ano passado, após o despejo de 21 assentamentos judaicos.
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Tropas israelenses invadem norte da faixa de Gaza
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Forças de infantaria, blindados e membros do corpo de engenheiros do Exército israelense invadiram nesta segunda-feira a faixa de Gaza pelo norte e tomaram posições na zona fronteiriça de Beit Hanun.
Fontes militares israelenses informaram que se trata de uma "força limitada", com a função de detectar túneis subterrâneos, depósitos de armas e explosivos, além de outras instalações da infra-estrutura de extremistas palestinos.
Fontes palestinas informaram sobre a presença de carros blindados e escavadeiras militares israelenses na região. Não há notícias sobre confrontos armados ou vítimas.
O norte da faixa de Gaza costuma ser usado por terroristas palestinos para lançar projéteis contra localidades do sul de Israel.
Outros ataques
A aviação israelense atacou neste domingo escritórios das Brigadas dos Mártires de al Aqsa --ligada ao Fatah-- na Cidade de Gaza e também na zona fronteiriça de Beit Hanun.
A artilharia de Israel, segundo fontes militares, lançou nas últimas 24 horas mais de 500 projéteis contra zonas desabitadas fora de Beit Hanun, para impedir o lançamento de mísseis artesanais palestinos, que chegam até a 10 quilômetros, nos centros urbanos israelenses.
A incursão faz parte da operação "Chuva de Verão", que começou há seis dias no sul da faixa de Gaza após o seqüestro do soldado israelense Gilad Shalit. Ele foi levado em um ataque de comandos palestinos contra a base militar de Telem, que matou outros dois soldados e feriu seis.
No sul, as tropas israelenses se mobilizaram a três quilômetros do limite, dentro da faixa palestina, nos arredores da cidade fronteiriça de Rafah, onde os soldados mataram neste domingo três ativistas palestinos --dois deles com coletes de explosivos para cometer supostos ataques suicidas, segundo fontes militares.
Na Cisjordânia, efetivos do Exército israelense confiscaram nesta segunda-feira documentos de escritórios do movimento extremista e partido político Hamas em Belém e em outras cidades. A medida visa descobrir os canais pelos quais o Hamas recebe dinheiro para suas obras beneficentes, disseram fontes militares israelenses.
As mesmas fontes afirmam que parte desse dinheiro é usado pelo braço armado do Hamas, que participou do seqüestro do soldado Shalit. A libertação do solado é objeto de negociações com a ativa participação de funcionários do Egito em Gaza.
"Chuva de verão"
Chefes do Exército israelense, que também bombardeou no domingo os escritórios do primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ismail Haniyeh, na Cidade de Gaza, e do titular de Interior, Said Siyam, disseram hoje que a operação "Chuva de Verão" pode durar "semanas ou meses".
Além de resgatar o soldado Shalit, a incursão quer neutralizar o lançamento de mísseis artesanais contra Israel, explica o Governo do primeiro-ministro Ehud Olmert, que desmentiu categoricamente a intenção de voltar reocupar Gaza.
Fontes do Governo e das Forças Armadas rejeitam publicamente qualquer intenção de trocar Shalit por prisioneiros palestinos em prisões de Israel, como exigem seus seqüestradores.
No entanto, o jornal israelense "Ha'aretz" informa que Israel poderia libertar os que não tivessem participado de ataques violentos para resgatar o soldado.
O Exército israelense desocupou o território de Gaza, agora sob controle da Autoridade Nacional Palestina (ANP), em 12 de setembro do ano passado, após o despejo de 21 assentamentos judaicos.
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